Desde junho de 2013, quando tiveram início os protestos na Capital, 175 contêineres foram danificados ou incendiados e precisaram de uma manutenção mais pesada. Eles foram removidos do local e passaram por nova pintura para poder voltar a operar. Outros 30 tiveram de ser substituídos. Apesar da necessidade de manutenção constante, Carús esclarece que não há custos para o DMLU, já que o serviço é prestado pela empresa que forneceu os equipamentos, conforme previsto no contrato.
Além de casos de vandalismo, o DMLU também registra uso inadequado dos contêineres, com depósito de lixo seco no local onde devem ser depositados apenas resíduos orgânicos. Carús fala que não há previsão de instalação de equipamentos semelhantes para lixo seco, já que a Capital mantém coleta seletiva em todos os bairros duas vezes por semana e três vezes no Centro.
Licitação para 5 mil lixeiras sai em maio
A fim de contribuir com a limpeza das ruas e o cumprimento do novo Código Municipal de Limpeza Urbana, que prevê multa para quem descartar resíduos em local inadequado, o DMLU providencia a instalação de mais 5 mil lixeiras. Após a confirmação da origem dos recursos, previstos em R$ 1,2 milhão, o edital de licitação deve ser lançado, em maio. Segundo o diretor, os equipamentos serão disponibilizados para reposição de outros danificados, em locais como a região Central, e também em pontos da zona Sul, onde houve aumento na circulação de pessoas.
Camila Kila / Rádio Guaíba