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Verão

Especial

Em 10 horas, chuva atinge 40% da média histórica do mês em Porto Alegre

Capital registrou diversos pontos de alagamento, quedas de árvores e semáforos desligados

Em 10 horas, choveu 50 milímetros em Porto Alegre | Foto: Guilherme Almeida
A forte chuvarada que atingiu Porto Alegre durante a madrugada e a manhã desta terça-feira provocou diversos transtornos, especialmente ao trânsito, com ruas alagadas, quedas de árvores e semáforos desligados. Para se ter uma dimensão, segundo o Sistema Ceic Metroclima, até o início da manhã a chuva acumulada chegou a 50 milímetros em alguns pontos da cidade, sendo que a média histórica do mês inteiro é de 132,7 milímetros. Além disso, houve fortes pancadas e trovoadas, em diversos momentos, o que ampliou o clima de alerta na cidade e provoco alagamentos temporários. A previsão é que o tempo fique mais firme nesta quarta-feira, com a presença do sol e nuvens, porém, com temperaturas mais baixas, atingindo no máximo 14ºC.

Mesmo sem o registro de bloqueio total pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), várias ruas tiveram acúmulo de água nas vias e calçadas, dificultando a passagem dos veículos. Alguns desses pontos já são considerados tradicionais, como a rua Dona Teodora e a rua José Pedro Boéssio. Nestes dois pontos os veículos tiveram problemas e alguns chegaram a passar no canteiro central, porque a quantidade de água parada era grande. O mesmo ocorreu no cruzamento da João Pessoa e Sarmento Leite, no centro, junto à reitoria da Ufrgs.

Outro ponto complicado foi no bairro Sarandi na rua Senhor do Bonfim. Alguns carros passavam com água na altura da porta e motociclistas usavam a calçada para conseguir passar. Motoristas precisaram de atenção ainda na rua 18 de Novembro, próximo à Farrapos e no entorno da avenida Ceará, em direção ao aeroporto, onde também havia presença de água acumulada. Quem mais sofreu foi o pedestre, que dificilmente conseguia evitar de se molhar ou ser atingido pelas ondas formadas nas passagens dos carros.

Ao longo das avenidas Sertório e Farrapos, em que ocorriam constantes alagamentos em outros temporais, a situação era um pouco diferente. O acúmulo de água era pontual e normalmente a concentração ocorria após pancadas, mas rapidamente escoava. Segundo o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, isso é reflexo da melhoria que houve na casa de bombas que atende a região. Em um ano, a capacidade de operação da Casa de Bombas Silvio Brum passou de 45% para 95%. A previsão é atingir a operação máxima até outubro.

Outro problema registrado foram semáforos desligados, o que gerou complicações à circulação dos veículos e engarrafamentos. Segundo a EPTC, foram 16 equipamentos que tiveram alteração no funcionamento. Em função da pista molhada, houve ainda pequenos acidentes de trânsito, como colisões e até um carro que bateu em um poste de sinalização, na avenida Sertório, também deixando o fluxo lento.

Foto: Guilherme Almeida

Árvores

No mínimo duas árvores de grande porte caíram e geraram bloqueio ao trânsito. Na avenida Heitor Vieira, entre as ruas Cecílio Monza e Carlos Flôres, no bairro Belém Novo, o trânsito ficou totalmente bloqueado em função da queda de um vegetal na cia. Equipes da EPTC, Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e CEEE precisaram trabalhar no local para liberar o acesso.

No bairro Bom Jesus, zona Norte, uma árvore de grande porte caiu na rua professor Abílio Azambuja, próximo a rua São Benedito, também atrapalhando o trânsito. Pela sua dimensão, os veículos não conseguiam passar e a entrada de um condomínio ficou praticamente toda bloqueada. Equipes atuavam no local no final da manhã. Além disso, durante a madrugada, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos fez a remoção de galhos e folhas de palmeiras que estavam caídas em vias da região central da Capital.

Mauren Xavier