Os visitantes podem entregar até as 18h, além de equipamentos e periféricos convencionais de informática, câmeras digitais, baterias e celulares. Com o slogan “Não devolva para a natureza o que ela não produziu”, a feira é organizada pela prefeitura. Para quem não quiser sair do veículo, a entrega do material pode ser feita também pelo sistema drive-thru.
Segundo a secretária municipal de Inovação e Tecnologia, Deborah Pilla Villela, cada pessoa pode produzir, em média, meio quilo de lixo eletrônico por ano no País e a maior parte da população ainda não sabe o que fazer com esse tipo de material. Deborah ressaltou que a ideia da feira é mostrar a importância do descarte correto, já que o produto pode ser prejudicial à saúde. “Chumbo e mercúrio costumam ir direto para o solo e, obviamente, para o meio ambiente, o que é ruim até para os animais e catadores que entram em contato com esses produtos nos lixões”, explica.
Os equipamentos arrecadados serão encaminhados a uma empresa de reciclagem parceira do município, responsável pelo transporte, desmonte, triagem, desmanufatura e reciclagem dos componentes. As duas primeiras edições da feira arrecadaram mais de 40 toneladas de lixo eletrônico.
Durante todo o dia, a população pode participar, ainda, de ações de educação ambiental, como a mostra de robôs produzidos à base de sucata eletrônica e movidos à energia solar, exposição de painéis fotográficos sobre o ciclo econômico da reciclagem tecnológica e a apresentação na prática de como é feito o desmonte de equipamentos e periféricos.
Além da feira, a Prefeitura da Capital mantém quatro pontos fixos de coleta: prédio da Procempa, capatazia da Glória, capatazia da Usina do Gasômetro e Travessa Carmen. Hoje, deve ser anunciado um quinto ponto de coleta, na Loja Leroy Merlin, na zona Norte da cidade.
Marcos Koboldt / Rádio Guaíba