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Especial

Emergência pediátrica do Hospital de Clínicas segue operando com mais de 200% de lotação

Casa de saúde opera com restrições; atendimento depende de triagem

| Foto: Fabiano do Amaral

O setor de emergência pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) segue operando com restrições nesta segunda-feira (11). A superlotação da unidade faz com que o tempo de espera por atendimento chegue a até quatro horas para os pacientes que têm quadro leve e moderado. A orientação é de que estas crianças sejam levadas a um Pronto Atendimento, e não à emergência.

Segundo a direção da instituição, 22 pacientes estavam sob monitoramento na manhã de hoje – número que representa ocupação de 244%, uma vez que o hospital possui apenas nove leitos do tipo. A situação, considerada crítica, ainda é melhor do que a registrada na última sexta, quando 30 crianças estavam no local. A avaliação é de o problema é decorrente da chegada antecipada das doenças de inverno.

Conforme o painel da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Capital tem 80 vagas em emergências pediátricas e 76 pacientes internados. Além do Clínicas, os hospitais Nossa Senhora da Conceição (131%) e Restinga e Extremo Sul (233%) operam além da capacidade. A situação de repete em Canoas, na Região Metropolitana, onde o Hospital Universitário restringiu os atendimentos após atingir 100% de ocupação.

Situação também é crítica na UTI Neonatal e Centro Obstétrico

O HCPA também registra um intenso fluxo de pacientes em outros dois setores: a UTI Neonatal, também superlotada, e no Centro Obstétrico. No último, dois leitos extras foram abertos nos últimos dias – número que ainda não foi suficiente para amenizar o problema. A orientação é de que as mulheres gestantes procurem os seus hospitais de referência, e não o Clínicas, onde o atendimento ocorre com menos agilidade.

Quando e onde buscar atendimento

Pais e responsáveis devem levar as crianças a uma emergência quando ela apresentar febre acima de 38 graus, febre prolongada, alteração de comportamento (cansaço), falta de ar e crises de tosse. Já as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Pronto-Atendimentos recebem os pequenos que tiveram um pico único de febre e estão se alimentando. Os endereços das unidades de atenção primária podem ser consultados no site da SMS.

Rádio Guaíba