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Encontro discute desafios da Cogeração de Energia

Evento ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre

| Foto: Guilherme Almeida

Técnicos e representantes de empresas de todo o Brasil participaram, nesta terça-feira, do 2º Evento Cogen Sul, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. O encontro, promovido pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), e com o apoio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), discutiu os desafios da prática, responsável por 16% da geração de energia no mundo. 

No Brasil, este índice está em 10,8%, ou seja, abaixo da média global. A cogeração é o uso de um mesmo combustível para gerar mais de um tipo de energia, como térmica e elétrica. “A cogeração com gás natural representa 75% de eficiência energética, mas há casos em que ela chega a 95%. Então você não perde quase nada”, afirma Leonardo Santos Caio Filho, diretor de tecnologia e regulação da Cogen.

Segundo Leonardo, na comparação com as termelétricas, por exemplo, a perda chega a 50%. “A cogeração é muito atrativa na parte técnica, porque você consegue extrair o máximo de produtos”, diz. A Sulgás, por sua vez, afirma que há projetos relacionados à cogeração em andamento, mas existe potencial de ampliação de uso destas tecnologias em todas os segmentos de consumo, como indústrias, comércios e residências, dada sua baixa penetração até o momento na economia.

“Os mercados de gás e energia elétrica conversam entre si. É muito importante discutirmos este tema fundamental de segurança energética e infraestrutura”, afirma Cristiano Rickmann, diretor de Mercado de Grandes Consumidores da Sulgás. O especialista em negócios da empresa Union Rhac, José Eustáquio Marques da Silva, foi o primeiro painelista do evento, e falou sobre as oportunidades futuras relacionadas ao biometano.

“Este material vem para somar aos nossos projetos desenvolvidos. Fizemos diversas leituras ao longo do tempo, no que aprendemos e as dificuldades, e vimos uma boa solução nele”, salientou. Segundo a organização, por volta de 115 pessoas se inscreveram no evento, cuja primeira edição ocorreu em Florianópolis em novembro de 2021, ainda com restrições em razão da pandemia.

Felipe Faleiro