person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Entidade pede fiscalização mais intensa em bares e restaurantes de Porto Alegre

Sindicato de Hospedagem e Alimentação (Sindha) afirmou que exceções no descumprimento de protocolos não pode impedir maior flexibilização no setor

Sindicato afirmou que exceção no descumprimento de protocolos não pode impedir maior flexibilização no setor | Foto: Guilherme Almeida

A abertura de bares e restaurantes aos domingos em Porto Alegre seria fundamental para dar um fôlego maior na operação. A avaliação é do presidente Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha), Henry Chmelnitsky, ao ressaltar que os empresários do setor estão preocupados quanto aos estabelecimentos que não estão cumprindo os protocolos de segurança.

"Essas exceções precisam ser fiscalizadas pelo Executivo municipal e não devem ser exemplo aos demais, muito menos desmotivá-los. Nosso compromisso seguirá com as medidas preventivas ao coronavírus, por isso seguiremos recomendando à categoria a maior vigilância possível. Somente com esse cuidado podemos pensar em avanços e evitar retrocessos", acrescentou. 

O Sindha realizou um levantamento para identificar as demandas do setor da gastronomia após a reabertura. Com 92 empresas participantes, a pesquisa, realizada na segunda quinzena de setembro, revelou os desafios das operações na Capital.

Dos entrevistados, 91% reabriram as portas após a liberação do último decreto municipal, e para 38% destes o movimento de clientes ainda é ruim - seguido de regular (27%), péssimo (23%) e bom (12%). Ainda, somente 7% das empresas contrataram funcionários após a retomada. Cerca 31% dos empresários ainda consideram a orientação aos clientes sobre os protocolos de higienização um dos maiores desafio neste período, além, é claro, da clientela em menor número e do risco de um novo fechamento diante de seletos casos de desrespeito às regras.

"Para onde você olhar terá um desafio. Um desafio econômico, outro sanitário, outro comportamental e outro ligado à necessidade do próprio empresário se reinventar e ser criativo. Tudo mudou", ressaltou Chmelnitsky.

A presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel no RS), Maria Fernanda Tartoni, afirmou que a flexibilização de horários foi bem importante para o setor, principalmente para as cafeterias e padarias que ainda estavam impossibilitadas de operar no seu horário integral. "Com a ampliação, muitas registraram a retomada do movimento de clientes nos quatro dias, após a publicação do decreto, mas ainda é uma retomada tímida", explicou.

Maria Fernanda acredita que o movimento aumente de forma gradual, assim como foi logo na reabertura dos bares e restaurantes. "Nos mantemos otimistas, pois estamos avançando para um cenário de recuperação e retomada ideal", afirmou.

Quanto à abertura aos domingos, a presidente da Abrasel no RS informou que seguem as reuniões com o Executivo municipal para conseguir a liberação. "O final de semana é muito importante para o setor, são dias que temos uma maior procura dos nossos serviços, pois é quando as pessoas saem de casa para aproveitar o dia com maior tranquilidade e buscam os nossos estabelecimentos pra tomar um café, almoçar ou fazer um lanche, por exemplo", acrescentou.

Os restaurantes de Porto Alegre estavam nesta terça-feira com movimento intenso de clientes, principalmente no horário do almoço, nos estabelecimentos localizados no Centro Histórico e no bairro Cidade Baixa. O funcionamento dos restaurantes, bares, padarias, lojas de conveniência, lancherias e similares, inclusive localizados em shopping centers, é permitido de segunda a sábado, das 6h às 23h, para atendimento ao público, com restrição ao número de clientes simultâneos. 

Cláudio Isaías