Atualmente, apenas um no break está instalado no cruzamento das avenidas Salvador França com Ipiranga, na zona Leste. O aparelho, que funciona desde setembro, opera por até duas horas em caso de falta de energia elétrica. A compra do primeiro decorreu de contrapartida de um investidor privado.
Por essa razão, semáforos desligaram na Osvaldo Aranha com a Venâncio Aires e com a Ramiro Barcelos, além da Princesa Isabel com a Bento Gonçalves. Por volta das 20h30min, o problema persistia em apenas dois cruzamentos da avenida Getúlio Vargas. Já na avenida Souza Reis, um semáforo ficou travado no vermelho e deixou o fluxo lento no local.
A EPTC passou um ano e meio produzindo o projeto. Em setembro e outubro de 2012, mais de 300 sinaleiras entraram em pane devido à queda ou ao excesso de carga nos equipamentos, decorrentes da incidência de raios, além da falta de isolamento. Em setembro de 2013, o órgão suspendeu a abertura de uma licitação para a compra de no breaks depois que as caixas de força desregularam a programação do semáforo.
Quando falta energia, o no break é acionado automaticamente, mantendo em funcionamento as sinaleiras por até duas horas. Em média, seis agentes de trânsito são necessários para administrar o tráfego de veículos e a circulação de ciclistas e pedestres quando um semáforo desliga.
Lucas Rivas / Rádio Guaíba