As escolas municipais também adotarão o uso de crachás para visitantes. Serão instaladas câmeras de vigilância em todas as 1.064 escolas da rede que ainda não possuem esse tipo de equipamento.
Realengo
Hoje também, os alunos do turno da manhã, que presenciaram o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, retornaram ao local. A frequência, porém, foi baixa. Os estudantes participam, no térreo do prédio da escola, de atividades artísticas monitoradas por psicólogos.
Pelo menos dois alunos foram participar das atividades ainda com curativos dos ferimentos provocados pelos tiros disparados pelo ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, que executou 12 estudantes do colégio no dia 7 deste mês.
Carlos Maurício Pinto, de 38 anos, que perdeu o filho Rafael Pereira da Silva, de 14, na chacina, levou a filha Ana Beatriz, de 12, para a volta às aulas. "Ela estava assustada no início e resistiu à ideia de voltar ao colégio, mas com o apoio dos psicólogos e das colegas, começou a aceitar", disse o pai da aula.
AE