Porto Alegre, dependendo do verão, do volume de chuvas e da demanda, ainda terá dificuldades no abastecimento de água. A estação de tratamento de água compacta automatizada Belém Novo vai minimizar o problema já que a solução definitiva será com construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Ponta do Arado. A avaliação foi feita pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, que nesta segunda-feira inspecionou as obras de implantação da estação compacta automatizada no Belém Novo que vai ampliar a produção de água para o Extremo Sul e para a Lomba do Pinheiro.
A inspeção foi acompanhada pelo diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Darcy Nunes do Santos. A prefeitura assinou um contrato em outubro com uma empresa para o fornecimento de 30% a mais de produção de água no Extremo Sul, em Belém Novo. A estrutura vai levar água para a Restinga, Lomba do Pinheiro, Lami, Hípica e São Caetano.
"A primeira etapa de entrega do contrato será em abril de 2020, e o restante, em outubro do próximo ano", explicou Santos.
O prefeito visitou a obra de implantação da estação compacta automatizada que fica junto à estação de bombeamento na avenida do Lami, e na estação de tratamento Belém Novo. A nova tecnologia que está sendo implantada pelo Dmae e tem como objetivo a ampliação da produção de água para as regiões do Extremo Sul e da Lomba do Pinheiro. Segundo o prefeito, o problema do abastecimento de água nas duas regiões (Extremo Sul e Lomba do Pinheiro) não é do ano passado.
"Faz dez anos que existe essa situação e nesse período o Dmae já teria de alguma forma os recursos financeiros para realizar os investimentos na região. No entanto, a opção das gestões anteriores foi por retirar os recursos e colocar no Tesouro para o Executivo gerenciar e não para o Dmae realizar os investimentos. Foi uma opção das gestões anteriores descapitalizar o departamento e capitalizar o Executivo para outras finalidades", ressaltou.
Nelson Marchezan Júnior afirmou ainda que a prioridade da sua gestão foi optar por capitalizar o departamento para que fossem os investimentos necessários para a cidade. Conforme o prefeito, antes da contratação da estação compacta automatizada, foi feito o maior volume de investimentos nos últimos dez naos na região, foi buscado alternativas de ligações na estrutura existente para tentar minimizar o problema da falta d'água e a contratação da estação compacta é por quatro anos que é o período da obra definitiva da ETA Ponta do Arado que vai fazer a estrutura adequada para não faltar mais água na região do Extremo Sul e Lomba do Pinheiro.
"Essa estrutura é da estação compacta é para minimizar a falta de água em uma região que atinge 250 mil pessoas cujo o financiamento já está adquirido e o departamento já fez o projeto e está licitando", explicou o chefe do Executivo municipal.
Segundo Nelson Marchezan Júnior, por se tratar de uma obra de quatro anos, o Dmae procurou uma tecnologia diferenciada onde realiza os pagamentos por desempenho para minimizar a questão do abastecimento nos próximos quatro anos nas duas regiões - o período refere-se a construção da ETA Ponta do Arado.
Cláudio Isaías