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Verão

Especial

Estações compactas são aposta da Prefeitura para reduzir falta de água em Porto Alegre

De acordo com o Dmae, estrutura permitirá uma produção de água 30% maior do que em períodos anteriores

Estação compacta permitirá ampliação do abastecimento em cerca de 300 litros durante as obras do Sistema Ponta do Arado | Foto: Guilherme Almeida

A implantação de um sistema complementar de tratamento de água é a aposta do Governo Municipal para reduzir a falta de água nos extremos Sul e Leste de Porto Alegre. Através da Estação Compacta no Belém Novo e na Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), ela permitirá uma produção de água 30% maior do que em períodos anteriores.

Dessa forma, a prefeitura espera reduzir a falta de água em bairros que historicamente têm problemas durante o verão. A falta de água é, segundo o Dmae, uma consequência do aumento de consumo, aliado às manutenções de rotina. A estação compacta permitirá ampliação do abastecimento em cerca de 300 litros durante as obras do Sistema Ponta do Arado. A previsão é que esta obra fique pronta em quatro anos, sendo que as duas primeiras etapas serão entregues em abril e outubro de 2020.  

Em entrevista concedida à Rádio Guaíba na segunda-feira, o diretor-geral do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, destacou que as estruturas compactas são uma alternativa até que a solução definitiva seja concretizada. “A solução tem que ser estrutural e definitiva, é a construção do novo sistema, de uma nova infraestrutura, folgada que dê equilíbrio e estabilidade para o abastecimento.” O sistema temporário foi contratado por 48 meses ao custo de R$ 43,3 milhões, período no qual as obras de construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) definitiva na Ponta do Arado devem ser finalizadas.

Segundo Santos, desde 2012 já se sabia que o sistema Belém Novo, onde está localizada a Ponta do Arado, funcionava no limite e não conseguiria abastecer em plenitude. Os primeiros projetos de ampliação foram finalizados no final de 2014, porém, Santos diz que a gestão anterior utilizou os recursos do Dmae para equilibrar as dívidas, impedindo novos investimentos. Agora, através de financiamentos externos, o governo espera concluir a obra.

 

Eduardo Amaral