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Estudo sugere que auge de infecções por Covid-19 já passou no RS

Comportamento da população será decisivo para manter queda nas infecções, aponta professor da UFRGS

Rio Grande do Sul já contabiliza 179.436 infectados | Foto: Guilherme Almeida / CP

Um estudo elaborado pelo doutor em matemática e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Álvaro Krüger Ramos sugere que o auge de casos da Covid-19 no Estado pode já ter passado e uma "lenta e gradual" queda será observada nos próximos meses. Krüger, que pesquisa o avanço da doença desde o começo da pandemia, reitera que o comportamento da população, que influencia na taxa de transmissão, é determinante para que as projeções se confirmem, ou não. 

No trabalho, que está publicado em seu canal no YouTube, o professor projeta três cenários (pessimista, intermediário e otimista) levando em consideração diferentes graus de cuidados da população e auges de contaminação em períodos distintos.

Na hipótese intermediária, na qual Ramos diz confiar mais, o pico da doença teria ocorrido entre os dias 6 e 13 de setembro. Deste modo, com a população mantendo cuidados satisfatórios de prevenção, o Estado testemunharia uma desaceleração, mesmo que "muito lenta", nos próximos meses.

O cenário é avaliado pelo professor como "positivo", pois confirma que "o pior já passou". No entanto, ele ressalta que o decrescimento é bastante devagar, o que deixaria o RS em um estado de platô, por pelo menos dois meses. Como exemplo, ele indica que no dia 25 de outubro, seriam 294.012 casos. 

No projeção otimista, o pico de contágio ocorreu no dia 30 de agosto e 6 de setembro e as pessoas manteriam um bom nível de prevenção. Desta forma, a tendência seria as infecções irem reduzindo gradualmente, chegando ao dia 25 de outubro, com 256.519 casos confirmados.

A projeção pessimista, segundo Ramos, é bastante improvável, com a população deixando de lado os cuidados, restrições pequenas e uma aceleração dos contágios. No dia 25, seriam 367.914. 

 

Correio do Povo