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Especial

EUA aprova dose de reforço contra a Covid-19 para toda a população

País usará imunizantes da Pfizer e da Moderna, e aplicações, agendadas para 20 de setembro, dependem de autorização do FDA

| Foto: Patrick Fallon / AFP / CP

Os americanos que receberam as vacinas anticovid-19 da Pfizer e da Moderna poderão receber uma terceira dose oito meses depois da segunda, a partir de 20 de setembro - disseram autoridades sanitárias nesta quarta-feria (18), ressaltando que a eficácia da injeção diminui "com o tempo". A decisão, no entanto, ainda depende da autorização da Agência Federal de Drogas e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA). 

"Os dados disponíveis mostram claramente que a proteção contra a infecção por SARS-CoV-2 começa a declinar com o tempo, depois das primeiras doses da vacina", conforme um comunicado conjunto de altos funcionários, entre eles a diretora dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDCs), Rochelle Walensky, e a diretora interina da a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), Janet Woodcock.

O comunicado das autoridades sanitárias ainda menciona a prevalência da variante Delta do coronavírus e a identificação de evidências de uma proteção reduzida contra casos leves e moderados da Covid-19. O documento também é assinado pelo assessor da Casa Branca para a pandemia, Anthony Fauci.

Idosos primeiro 

Os primeiros a se beneficiarem desta dose de reforço serão as pessoas estabelecidas em "lares para idosos", "outras de idade avançada" e "muitos profissionais de saúde", que foram as primeiras categorias da população a serem vacinadas nos Estados Unidos.

As primeiras injeções da vacina foram administradas nos Estados Unidos em dezembro de 2020, quando os antivirais da Pfizer e da Moderna foram autorizados de urgência com apenas uma semana de diferença. Uma dose de reforço também, "provavelmente, seja necessária" para as pessoas que receberam uma única injeção da vacina Johnson & Johnson, asseguraram autoridades de saúde.

Brasil 

No Brasil, a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite Melo, admitiu nessa segunda-feira, em comissão do Senado, a necessidade de que parte da população brasileira receba uma 3ª dose da vacina contra o coronavírus. Governos locais já planejam o reforço para idosos, paralelamente à vacinação de adolescentes, e pedem aval do Ministério da Saúde.

Nas últimas semanas, os casos de internação e morte de idosos vacinados com duas doses levantaram o debate sobre a necessidade de aplicação de uma 3.ª dose nessa faixa etária, já adotada em países como Israel e Chile. Um estudo da Fiocruz projetou aumento de internações de idosos com mais de 80 anos nos Estados de São Paulo e Rio. As ocorrências de infecções não indicam que as vacinas não funcionam, mas podem significar redução da proteção provocada pelos imunizantes ao longo do tempo em idosos.

 

AFP