Wilson de Pádua Pires, de 54 anos, chegou a ser levado para o Hospital de Base, mas não resistiu. Ele teve queimaduras e trauma cranioencefálico. Ele estava a seis meses da aposentadoria. O outro funcionário é José Pereira dos Santos, de 53 anos, que foi levado para o Hospital Regional da Asa Norte.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da CEB, a energia do local foi desligada. Logo após o acidente, assessores da companhia informaram que, assim que possível, técnicos da empresa se aproximariam do gerador para tentar identificar qual foi o problema no equipamento.
A Assessoria de Imprensa do Ministério do Esporte divulgou nota, há pouco, informando que a subestação da CEB fica na garagem do prédio e passava por manutenção programada. Segundo a nota, a explosão ocorreu por volta das 15h. Bombeiros que passavam pela Esplanada dos Ministérios no momento viram a fumaça e prestaram socorro. Eles tentaram reanimar Wilson de Paiva e encaminhá-lo para socorro. O princípio de incêndio foi controlado e não passou do subsolo.
O major Wesley da Costa, do Corpo de Bombeiros, informou que existe uma rotina de manutenção periódica no local. Segundo ele, ainda não é possível dizer o que provocou a explosão. O militar disse também que o sistema de controle de incêndio não funcionou, o que significa que as baterias de pó químico não foram acionadas como deveriam ter sido.
O diretor de Operações da CEB, Manoel Clementino, informou que a subestação passava por uma obra de melhoria do sistema. Segundo ele, cada prédio da Esplanada tem uma subestação como essa, formada por três tranformadores. Ele informou que assim que a falha ocorreu a energia foi desligada preventivamente. A estimativa da CEB é que a Esplanada tenha ficado sem energia por 20 minutos.
Ele explicou que os funcionários acidentados trabalhavam na recomposição do sistema. “Eles vieram reenergizar e houve o problema. Os dois técnicos estavam de plantão para fazer manobras que são rotineiras. Qualquer apontamento de falha neste instante consideramos precipitado”, ressaltou o diretor da CEB.
Segundo ele, a CEB é responsável pela subestação e o Ministério do Esporte, pelo sistema contra incêndio que não foi acionado. “O trabalho da perícia é que vai indicar se houve falha. Tão logo a Polícia Civil libere o local, a CEB vai entrar e fazer os reparos. Não dá para tirar nenhuma conclusão agora.”
Agência Brasil