Amantes de gatos tiveram a oportunidade de conhecer novas raças neste fim de semana durante a 10 ª Exposição Internacional da União dos Criadores de Gatos do Brasil (Unigat-BR), realizada em Porto Alegre, no estádio Cinófilo do Kennel Clube, na zona Sul. No local, 85 gatos de 14 raças diferentes participaram de concursos de beleza divididos em cinco categorias. Além do tradicional gato persa – que é a raça mais conhecida pelos brasileiros – e dos sem raça definida, o concurso contou com a presença das raças Sphynx e o Donskoy, que são gatos sem pelos, e do Maine Coon - um gato gigante.
No domingo, último dia do evento, expositores e visitantes acompanharam a avaliação dos quatro juízes convidados da Argentina, Uruguai e Brasil, que são os responsáveis por avaliar os animais em diferentes categorias, considerando o padrão da sua raça, faixa etária, apresentação e temperamento. Criadora de gatos persas há 25 anos, Alessandra Comenale Rodrigues trouxe três exemplares da raça para o concurso. Na companhia de Sheridan, um macho de sete meses, ela aguardava o final do dia para saber a avaliação dos juízes sobre o filhote.
Alessandra afirma que Sheridan se destacou em um concurso disputado este ano em Curitiba. Ele ganhou o primeiro lugar na categoria de filhotes. “Ele ganhou o prêmio máximo da exposição, que é o chamado Best Over All, que seria o melhor de toda a exposição”, afirmou. Entre os segredos para ganhar a disputa, Alessandra ressaltou que é importante cuidar da saúde dos felinos. “A gente sempre tem que pensar na questão do bem-estar animal. São animaizinhos que possuem um espaço de convivência familiar e precisam de dedicação com os cuidados da pelagem, que são cuidados diários de escovação, cuidados com os olhos, corte de unhas e banhos”, destacou.
No que depender do desempenho em família, Sheridan é um dos favoritos do concurso. Isso porque o avô, um persa chamado Curaçao Blue sagrou-se campeão na útlima edição do evento, em 2019, e levou o título Best Over All. “É muito prazeroso. A gente trabalha com a questão do melhoramento genético, porque além de criadora eu sou veterinária. Então a gente trabalha com essa questão de aprimoramento da raça e seleção”, salientou.
Organizador do evento e presidente da Unigat, Rodrigo Ustra da Silva Soares explica que cabe aos juízes avaliarem, entre outras coisas, os gatos de pelo longo e pelo curto. E uma boa aparência e pelagem bem cuidada sempre rendem pontos positivos. “Geralmente vão olhar primeiro o padrão da raça, depois a apresentação do gato e se ele está bem apresentado, com pelo bonito. E por último o temperamento. Se ele tem todas essas características, ele vai ser bem avaliado”, observou.
Felipe Samuel