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Extintores veiculares devem ser mais eficientes a partir de janeiro

Automóveis produzidos até 2004 precisam conter equipamento com carga de pó químico tipo ABC

Extintores veiculares devem ser mais eficientes a partir de 1º de janeiro | Foto: Samuel Maciel
Os proprietários de veículos devem estar atentos para algumas alterações que vigoram a partir de 2015. E, se não cumpridas, certamente irão onerar o bolso. A partir de 1º de janeiro, será obrigatório o uso de extintores de incêndio mais eficientes. E, em 1º de janeiro de 2016, os carros novos ou os usados que passarem por transferência de dono deverão ter a placa do Mercosul. A ordem é ficar atento às novas regras, sob pena de vir a ganhar alguns pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Os extintores mais eficientes serão exigidos na frota de todo o país. Composto por carga de pó químico tipo ABC, combate princípios de incêndio em sólidos combustíveis, líquidos inflamáveis e equipamentos eletrônicos, representados, respectivamente, pelas letras A, B e C. Atualmente, a exigência é por extintores à base de água pressurizada A, de pó químico BC, dióxido de carbono BC e espuma mecânica AB. Todos esses devem ser substituídos. 

A troca está prevista na resolução 157 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 2004. Com isso, todos os veículos montados no país a partir de 2005 já vêm com o extintor de carga ABC de fábrica. Portanto, a exigência do novo equipamento aplica-se exclusivamente a veículos produzidos até 2004. “O processo precisa ser gradativo e evolutivo”, apontou o diretor técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS), Ildo Mário Szinvelski, sobre o prazo de dez anos para que a obrigatoriedade dos veículos mais recentes (fabricados desde 2005) se estendesse aos mais antigos. “Primeiro houve a resolução do Contran, depois os prazos para divulgação e implantação, para que não tenham prejuízo fabricantes, nem fiscalização nem os condutores, evitando transtornos”, diz.

A data-limite de 31 de dezembro para a troca dos extintores está prevista há cinco anos, na resolução 333/2009 do Contran. Apesar de o extintor ABC ser mais caro – custa entre R$ 60 e R$ 70 em média, frente aos R$ 20 que eram gastos com a recarga do equipamento de pó BC, por exemplo –, a sua validade é maior: cinco anos, enquanto o anterior precisava ser recarregado anualmente. O novo extintor deve ser deixado na própria loja no ato da troca para que retorne ao fabricante e tenha o descarte correto.

“Há necessidade de substituição em intervalos de cinco anos. Vale a pena pelo custo-benefício”, indica Paulo Amaral, vendedor em uma loja especializada. A recomendação é que, caso o extintor atual vença ainda este ano, o proprietário do veículo o substitua pelo modelo ABC para evitar uma nova troca no dia 31 de dezembro.  Os problemas envolvendo extintores configuram infração grave e acarretam multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação, além da retenção do veículo para regularização. Os extintores ABC podem ser encontrados em lojas especializadas.

Maya Lopes