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Falta de dragagem pode interromper navegação nas hidrovias do Rio Grande do Sul

Demissão de funcionários da extinta SPH é apontada com a causa para o problema pelo sindicato da classe

Sindicato alerta para a interrupção das hidrovias por falta de dragagem | Foto: Guilherme Testa
A navegação nas hidrovias do Rio Grande do Sul poderá ser interrompida por falta de dragagem. O alerta é dos sindicatos dos Trabalhadores no Serviço Portuário de Rio Grande (Sindiporg) e dos Técnicos de Nível Universitário Trabalhadores em Hidrovias e Portos de Porto Alegre, Triunfo, Pelotas e Cachoeira do Sul (Sindihidrovia).

No documento encaminhado ao governador José Ivo Sartori, com cópia para as secretarias dos Transportes e do Planejamento, as duas categorias explicam que existe a iminência da interrupção da navegação nas hidrovias gaúchas, especialmente os canais de acesso ao Polo Petroquímico e ao rio Gravataí, onde estão localizados os terminais de distribuição de GLP para a região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo o presidente do Sindiporg, Rui Eduardo Mendes, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) desenvolve uma atividade de extrema importância e especializada na área de infraestrutura de transporte aquaviário e portos interiores. Segundo o Sindihidrovia, a interrupção do serviço vai ocorrer pela demissão dos trabalhadores da SPH em razão da extinção da superintendência. A lei que extinguiu a SPH destaca que a responsabilidade pelas dragagens passará a ser da Superintendência do Porto de Rio Grande que não possui experiência no assunto.

O sindicato diz ainda que o Estado é detentor de parques de dragagens com condições de efetuar as manutenções emergenciais de canais artificiais das hidrovias que interligam os portos de Porto Alegre, Pelotas, Cachoeira do Sul e Estrela, além do polo Petroquímico e do Porto de Rio Grande. A SPH mantém 758 km de hidrovias já implantadas e sinalizadas com cerca de 450 sinais náuticos que necessitam de reposicionamento diuturno e monitoramento do sistema hidroviário.

A Secretaria Estadual dos Transportes informou que o assunto sobre a falta de dragagem que poderá interromper a navegação nas hidrovias gaúchas foi encaminhado a Superintendência do Porto de Rio Grande que ainda não se posicionou sobre a reivindicação dos sindicatos - Sindihidrovia e Sindiporg.

Cláudio Isaías