Só o HPS precisa de 100 bolsas de sangue por semana. Para conseguir atender à demanda, Ritter afirmou que a Capital mantém contato com pontos do interior do Estado. ”Existe toda uma rede de logística – hemocentros e agências transfusionais, que faz o controle de sangue. Há uma colaboração porque existem diferentes tipos de sangue e, eventualmente, um pode faltar. Essa rede existe justamente para suprir a demanda”, destacou.
Ritter também salienta que o ideal é de que o número de doadores seja 1/3 maior para que se reduzam custos com a disponibilização de estoques dentro da cidade. Ele salienta que, no Brasil, 1,8% da população de 16 a 69 anos doa sangue, contra um índice ideal de cerca de 3%. Ele lembra, ainda, que o percentual brasileiro perde para os de países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia e Cuba.
Saiba como ajudar
A Unidade de Coleta e Transfusão do HPS funciona, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, na rua Venâncio Aires, número 1116, no 2º andar. Interessados em ajudar a salvar vidas devem levar documento com foto, além de observar alguns critérios, como estar alimentado e em bom estado de saúde, dormir pelo menos seis horas na noite anterior e evitar fumar duas horas antes da doação.
Rádio Guaíba