O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) declarou nesta quinta-feira não ser contrário à valorização dos professores, mas defendeu que o reajuste do piso nacional do magistério leve em conta as dificuldades financeiras dos municípios. Seger Menegaz reforça a campanha dos secretários estaduais para que haja a troca do indexador que corrige os vencimentos. A meta é fazer com que seja usado o INPC, que fechou o ano passado em 6,8%. O atual balizador, que é o custo-aluno do Fundeb, resultou em um impacto de 13% no benefício em 2015.
De acordo com o dirigente, grande parte das prefeituras gaúchas paga o piso da categoria e está em dia com a lei. Ele admite, porém, que o cenário passou a ser desconhecido com a entrada em vigor do reajuste mais recente, que ultrapassou a inflação acumulada no período. A entidade prepara um estudo sobre quantas cidades conseguirão, a partir de agora, cumprir a legislação.
O piso dos professores passou, nessa terça-feira, para R$ 1.917,78 para o regime de 40 horas semanais em escolas públicas. O valor anterior era de R$ 1.697,39.
Voltaire Porto / Rádio Guaíba