A gerente das emergências do Grupo Hospitalar Conceição, Andreia Regener, ressalta que, diante a situação, é fundamental a colaboração da população. Ela explica que os pacientes com doenças crônicas devem procurar constantemente o médico para evitar que o quadro clínico piore. “É preciso que a internação seja evitada ao máximo e, em muitos casos, isso é possível”, afirmou.
No Hospital de Clínicas, a segunda maior emergência do SUS no Estado, a situação também é crítica. Para 49 vagas, o número de pacientes em atendimento é superior a 115. Assim, o espaço entre as macas é limitado e muitos precisam ficar em cadeiras de rodas dentro da unidade. Além disso, havia muitos pacientes deitados em macas nos corredores pela manhã.
No Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o atendimento é feito com o dobro da capacidade: para 15 leitos, há 30 pacientes. A situação apenas é mais tranquila na ala infantil, onde sete dos 11 leitos estão ocupados. No Hospital Santa Clara, do Complexo Hospitalar da Santa Casa, 20 pacientes estavam em atendimento pela manhã, sendo que o espaço conta com 12 leitos.
Mauren Xavier / Correio do Povo