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Verão

Especial

Governo do RS assina memorando para produção de hidrogênio verde

Planta deverá ser instalada no porto de Rio Grande

Eduardo Leite e o representante da Enerfín, Marco Antonio Morales, assinaram o memorando | Foto: Ricardo Giusti

O governo do Estado assinou na tarde desta quinta-feira um memorando de entendimento com a empresa Enerfín do Brasil para o desenvolvimento de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul. O gás hidrogênio é visto como uma alternativa energética eficiente. Atualmente, é produzido utilizando principalmente fontes de energia não renováveis, o carvão e gás natural ou metano. O hidrogênio verde, proposto pela Enerfín, será produzido com fontes renováveis, como eólica e solar.

O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, considerou o projeto como revolucionário. “Temos uma estratégia bem consolidada, junto com o município e o porto de Rio Grande, transformar o porto em um ponto de partida para esse projeto. Um diferencial do nosso Estado é que temos a condição de desenvolver primeiro a planta para abastecer nosso mercado interno”, esclareceu o secretário. Lemos Júnior estima que haverá um impacto positivo de 3 a 4% no PIB gaúcho, ao longo dos anos, após a implementação da planta.

“Esperamos que a revolução energética que o mundo precisa vá acontecer apesar das dificuldades que vamos encontrar”, desejou Marco Antonio Morales, diretor de novos negócios da Enerfín para a América Latina. A Enerfín faz parte do grupo espanhol Elecnor, presente em mais de 40 países, conta com mais de cinco mil funcionários no Brasil, e tem projetos de energias renováveis em países como Canadá, México, Colômbia, Chile, Austrália e Espanha, além do Brasil, onde conta com vários parques eólicos. O primeiro contato com o projeto foi em uma visita do governo gaúcho a Madri, onde fica a sede da empresa. Esse será o segundo projeto de hidrogênio verde da Enerfín, o primeiro está em desenvolvimento na cidade espanhola de La Coruña.

Para produzir hidrogênio verde, as moléculas de água são separadas, a partir de um processo de eletrólise, quando uma corrente elétrica passa pela água e separa os átomos de hidrogênio e oxigênio, resultando na formação dos dois gases. “A assinatura do memorando é um gesto em direção ao futuro. Este empreendimento é uma oportunidade incrível para o nosso Estado, sintonizando o Rio Grande do Sul com uma das grandes agendas do mundo que é a da sustentabilidade, que é fundamental para que tenhamos sintonia com os diversos mercados do mundo”, afirmou o governador Eduardo Leite.

Giullia Piaia