O governo do Rio Grande do Sul distribuirá, a partir desta quarta-feira, um novo lote de vacinas contra a Covid-19 para que os municípios possam ampliar a imunização para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, de acordo com as suas definições e organizações locais. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a remessa que será distribuída amanhã também será para avançar na vacinação por faixa etária no Estado.
Conforme a SES, o Estado está recebendo, entre essa segunda e terça-feira, 429.820 doses de vacinas, entre elas AstraZeneca (283.100 doses), Pfizer (65.520 doses) e Coronavac (81.200 doses). O destino destes imunizantes foi definido hoje em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Parte do lote de cada uma das fabricantes ficará reservada para a aplicação de segundas doses na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre, até o momento mais oportuno.
A SES salienta que existe liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinar adolescentes com comorbidades com a vacina da Pfizer somente. As doses da Pfizer destinadas a este grupo serão distribuídas de maneira proporcional aos 497 municípios.
Porto Alegre
A Prefeitura de Porto Alegre anunciou, nesta terça-feira, que o início da vacinação contra Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos irá depender da entrega das doses do Estado para o município, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, a ampliação de públicos prioritários seguirá juntamente com a faixa etária. "Assim que recebemos as doses, a distribuição será realizada para que tenhamos a vacina chegando para cada vez mais pessoas", afirmou.
Fronteira
De acordo com a SES, as doses das vacinas AstraZeneca e Coronavac que serão distribuídas nos próximos dias não contemplarão, nesta remessa, os 29 municípios de fronteira que tiveram doses antecipadas na última semana.
A estratégia do Ministério da Saúde teve o propósito de acelerar a campanha de vacinação nestes municípios e evitar o ingresso de novas variantes da Covid-19 pela fronteira do Uruguai ou da Argentina.
Correio do Povo