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Governo frisa que vacina de RNA não gera modificação genética

Informação consta em nota técnica da Secovid enviada ao STF sobre a imunização infantil contra a Covid com uso da Pfizer

Corrida pela vacinação levou o governo gaúcho a lançar prêmios em dinheiro para os municípios com melhor performance | Foto: Alina Souza

Em nota técnica enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos, a Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19), do Ministério da Saúde, fez uma série de esclarecimentos sobre o assunto, rebatendo a possibilidade de que as vacinas de tecnologia RNA ocasionem algum tipo de modificação genética.

“As vacinas de mRNA (RNA mensageiro) mostram-se incapazes de integração do genoma humano e modificação genética”, frisou. A Secovid considera que os profissionais de saúde precisam de se munir de conhecimento técnico para combater as fake news, que levam a dúvidas e desconfianças da população em relação à tecnologia RNA.

Para reforçar o argumento, a nota cita um estudo de revisão que refuta a possibilidade de mudanças no DNA, reiterando que não há ocorrência de interação entre o mRNA citosólico e o genoma, e, por isso, as vacinas de mRNA permanecem fora do núcleo da célula.

“A vacina de mRNA é não infecciosa e não é uma plataforma de integração com quase nenhum risco potencial de mutagênese por inserção”, explicou a secretaria na nota. Em sua fala inicial durante audiência pública para discutir imunização de crianças na última terça-feira, a secretária Rosana Leite leu um texto no qual ressaltou a mesma informação.

Na nota, a Secovid ainda frisou que “é improvável que ocorra silenciamento de genes visto que a expressão da proteína é independente do promotor”. “Embora as vacinas de mRNA sejam clinicamente eficazes e seguras, a principal vantagem dessa plataforma é sua capacidade de produção escalonável em um período extremamente curto. Assim, as vacinas de mRNA são uma opção de resposta atraente para a pandemia de Covid-19”, defendeu.

A pasta também explicou que diante das variantes da Covid-19, a “possibilidade de alterações no mRNA podem ser realizadas para aumentar a estabilidade dessas vacinas”. “A natureza da plataforma de mRNA permite a reformulação rápida para se adaptar com eficiência às mudanças repentinas nas cepas de vírus”, explicou. Na última quarta-feira, em audiência pública, Rosana Leite falou que a plataforma de vacina de RNA mensageiro é uma tecnologia inovadora.

"Elas [as vacinas com RNA mensageiro] por décadas já estavam sendo estudadas, e a promessa científica se concretizou contra a Covid. A Pfizer e a Moderna foram as primeiras a introduzir a vacina com RNA mensageiro, completou todas as etapas de testes clínicos e recebeu licença para uso. A vacina de RNA mensageiro é não infecciosa e não é uma plataforma de integração com quase nenhum risco potencial de mutagênese por inserção", afirmou.

R7