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Especial

Greve dos municipários de Cachoeirinha completa 19 dias

Servidores carregaram faixas e apitos em repúdio ao pacote de medidas do prefeito Miki Breier

Cerca de 500 servidores carregavam faixas e apitos em repúdio ao pacote de medidas do governo Miki Breier | Foto: Fernanda Bassôa / Especial / CP
Cerca de 500 servidores municipais de Cachoeirinha tomaram parte da Avenida Flores da Cunha, nesta sexta-feira na área central da cidade, na Região Metropolitana, marcando o 19º dia de greve na administração pública. Os municipários caminharam carregando faixas, apitos, cartazes, acompanhados de um carro de som, anunciando à comunidade os principais motivos da paralisação.

O ato, além demonstrar repúdio ao pacote de medidas do governo Miki Breier aprovado há um mês na Câmara de Vereadores, também marcou a busca pelo arquivamento do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), movido desde setembro de 2016, - na greve deflagrada por atraso salarial - contra cinco dirigentes do Sindicato.

“Da mesma forma que o governo anterior, esta gestão está tentando criminalizar a nossa luta, utilizando de práticas ilegais para intimidar o servidor. Esta é a maior greve da história da categoria. Uma luta árdua e sem trégua para reverter o pacote. Infelizmente estamos diante de mais um governo que não negocia para manter seus privilégios ou para tentar desmobilizar uma greve legítima”, disse o presidente do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (SIMCA), Guilherme Runge.

O secretário municipal de Governança e Gestão, Juliano Paz, disse que é um momento de muito transtornos, tanto para a Administração, quanto para a sociedade em geral e para os servidores. "Uma greve sempre traz prejuízos e tendem a causar problemas na prestação de serviço. É inevitável. No entanto, estamos nos esforçando ao máximo para seguir prestando o melhor atendimento à população." Segundo ele, existe um grande impasse na medida em que está fora de cogitação a revogação do pacote de medidas. "Caso contrário, não teríamos passado por todo este desgaste.

É necessário, neste momento a readequação da Administração para que possamos, no futuro, melhorar a prestação de serviços à comunidade de Cachoeirinha. Precisamos pensar e planejar daqui para frente. Dialogar com os setores que se dizem mais prejudicados e adotar algum tipo de compensação com, por exemplo, uma remuneração de produtividade." Com relação ao PAD, Paz, informou que em momento algum o tema se fez presente na mesa de negociação. No entanto, caso venha a ser mencionado, será discutido como tantos outros assuntos.

Fernanda Bassôa