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Grupos de pesquisa apresentam proposta para revitalização do Cais Mauá de Porto Alegre

Estudo revela viabilidade de um sistema de compensações entre as áreas do Cais como forma de enfrentar a questão chave dos recursos

Estudo revela viabilidade de um sistema de compensações entre as áreas do Cais como forma de enfrentar a questão chave dos recursos | Foto: Ricardo Giusti

Grupos de pesquisa e projetos de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o "Coletivo Cais Cultural Já de Porto Alegre" apresentaram nesta terça-feira, na Capital, uma proposta para a revitalização do Cais Mauá. O estudo “Diretrizes Gerais - Proposta de Ocupação Cultural do Cais do Porto de Porto Alegre” aponta alternativas para a ocupação cultural a partir de dados e informações de representantes do setor e de financiamento da reforma dos armazéns tombados a partir do aproveitamento comercial de áreas do Cais Mauá, como é o caso das Docas.

De acordo com o professor do Departamento de Sociologia da Ufrgs, Luciano Fedozzi é viável investir num projeto cultural no entorno do gasômetro. "É possível se tiver recursos oriundos da comercialização da área das docas, evidentemente não para fins residenciais, mediante sistema de compensação entre os setores do Cais e compensação entre os setores privados e o público, demonstrando que se houver projeto nesse sentido se torna plenamente viável o processo de revitalização com esse caráter de acesso para todos", destaca.

O grupo apresentou estudos de mercado que revelam a viabilidade de um sistema de compensações entre as áreas do Cais (docas, armazéns e gasômetro) como forma de enfrentar a questão chave dos recursos. Professor da Escola de Administração da Ufrgs, Pedro de Almeida Costa, garante que o projeto de retomada do Cais é viável sem necessidade de recorrer ao modelo de privatização. "Os armazéns e o gasômetro são bens inalienáveis que precisam estar ao alcance de todos, sem discriminação socioeconômica ou de outra ordem", destaca.

Felipe Samuel