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Guaíba volta a subir na região das Ilhas, em Porto Alegre

Moradores haviam voltado para casa depois de baixa dessa terça-feira

Moradores haviam voltado para casa depois de baixa dessa terça-feira | Foto: Samuel Maciel
A água que havia baixado na terça-feira e estimulado parte dos moradores das ilhas a retornar para as casas, voltou a subir durante a madrugada desta quarta-feira e inundar as residências. Os que não quiseram ir para abrigos da prefeitura, seguiram instalados em acampamentos montados às margens da BR 290 e embaixo das pontes.

A dona de casa Andressa da Cruz Rodrigues, 27 anos, vive na Ilha dos Marinheiros desde que nasceu. Já enfrentou várias enchentes e há seis anos conseguiu elevar a casa para que não fosse mais atingida. A pátio da residência, contudo, ficou alagado. “Minha cozinha está desmoronando. A água tinha baixado e lavei roupas, mas quando acordei estava tudo cheio de novo”, comentou. Como estão sem energia elétrica, ela e os vizinhos têm dificuldade de armazenar alimentos. “Agora estou com um gerador do meio pai”, contou.

A irmã de Andressa, Adriana Rodrigues, 29 anos, passa o dia no acampamento com os outros moradores da vila e a noite em casa com as duas filhas. Os móveis foram levantados, mas mesmo assim, registrou prejuízo. Ela teme os riscos à saúde. “Está cheio de bichos”, afirmou. O vizinho Elisandro Pereira dos Santos, 23, que é auxiliar de vendas não está podendo ir trabalhar nos últimos dias, cuidando das coisas de casa. Quem atua com reciclagem nas ilhas também está parado.

O prefeito José Fortunati tem audiência nesta quinta-feira com a presidente da República, Dilma Roussef, junto com a diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ele é vice-presidente de Relações Institucionais e deve solicitar a ajuda do governo federal na recuperação das moradias, acessos e vias. Outra demanda é a agilização na liberação de recursos para o atendimento à população mais atingida pelas cheias do Guaíba, especialmente as ilhas e a região do bairro Humaitá.

Karina Reif