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Verão

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Guarda Municipal dispersa aglomeração em venda de acervo do Hotel Everest

Vendas serão retomadas com distribuição de senhas

Guarda Municipal dispersou aglomeração nesta quarta-feira | Foto: SMSEG / Divulgação / CP

O terceiro dia de vendas do acervo do Hotel Everest, no Centro Histórico, foi marcado por aglomeração do lado de fora e confusão. Após dois dias de comercialização de itens a proprietários e gerentes de hotéis, pousadas e restaurantes do Litoral Norte e de Porto Alegre, nesta quarta-feira dezenas de pessoas formaram fila desde a madrugada, na rua Duque de Caxias, interessadas em adquirir objetos e mobílias. Durante o dia, a Guarda Municipal foi acionada depois de receber denúncia anônima de aglomeração em frente ao estabelecimento que marcou época em Porto Alegre.

Ao chegar no local, a GM determinou o encerramento das vendas sob pena de autuação do responsável pelo leilão. O comandante da GM, Marcelo Nascimento explica que por conta da chuva muitas pessoas se protegeram debaixo da marquise, provocando aglomeração fora do prédio. "Uma guarnição entrou no evento e verificou que estava tudo certo, com limitação de pessoas, distanciamento de espaços, higienização", ressalta. Com o fechamento ao público, muita gente perdeu a 'viagem' e protestou. "Os organizadores do evento colocaram cartazes na entrada informando o cancelamento do evento", completa.

O leiloeiro Daniel Chaieb afirma que a distribuição de senhas começou na madrugada. "Distribuímos senhas desde 3h, com entrada limitada. Não podia ter muita gente ali dentro, pelos motivos que a gente conhece da pandemia do novo coronavírus. Começou a chegar cada vez mais gente. O pessoal não pode ver fila e vai entrando", explica. Chaieb reconhece que a situação fugiu do controle e destaca a importância do trabalho da GM. "Estava exagerada a coisa", completa. Ele salienta que as vendas serão retomadas com hora marcada para o público, com agendamentos. A ideia é permitir o ingresso de até dez pessoas por hora.

Mas quem procura por aparelhos de TV, camas, frigobar ou mesmo ar-condicionado, pode perder as esperanças. "Acabou tudo. Temos alguns móveis, alguma miudeza, luminárias, coisas fixas do hotel", destaca. Nos dois primeiros dias de vendas, comerciantes hoteleiros do Litoral Norte adquiriram a maior parte dos itens. "Com a pandemia, não vai ter viagem para o Exterior este ano. Pessoal do litoral, os donos de hotéis, estão se preparando para ter um verão bom e receber melhor os hóspedes", observa. Ele reforça que somente quem tiver efetuado agendamento poderá ingressar no hotel. "Não adianta pessoal se deslocar sem agendamento", frisa.

Felipe Samuel