A causa da morte só será definida após autópsia, segundo o delegado de polícia da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Captura (Defrec) de Erechim, Gustavo Ceccon, que esteve no local. Outros dois indígenas teriam sido baleados, mas não correm risco de perder a vida. Eles foram encaminhados para atendimento médico no hospital de Getúlio Vargas e liberados ainda durante a noite.
Após o tiroteio, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Passo Fundo e do Pelotão de Operações Especiais (POE) de Erechim, se deslocaram para a reserva e garantiram a segurança no local. Durante o conflito, carros foram danificados por tiros e pedras.
O homicídio foi atendido pela Defrec de Erechim, mas a investigação deve ser assumida pela Polícia Federal (PF). Neste sábado, a BM de Erechim informou que um quarto indígena teria sido encontrado ferido dentro da mata.
Peritos do IGP (Instituto Geral de Perícias) e Passo Fundo realizaram a coleta de provas no local e encaminharam o corpo de Lourita para necropsia. Nessa quinta-feira, os dois grupos já haviam se confrontado. Na data, um adolescente de 14 anos foi atingido por um tiro no omoplata quando corria para casa em busca de refúgio, após o início da briga. Ele não corre risco de morte.
Correio do Povo