Abaixo disso, pequenas mudanças de comportamento já são suficientes para minimizar os problemas. Haggstram explica que os efeitos decorrem, sobretudo, da alteração no sono das pessoas. “Um indivíduo que costuma acordar às 7h, estará acordando às 6h, no chamado relógio biológico. O problema é que a hora de dormir não será alterada na mesma proporção, e isso acarretará perda na quantidade e qualidade do descanso”, afirma.
O médico diz que são necessárias, em média, uma a duas semanas para que o organismo se adapte com a nova rotina. Segundo ele, em média as pessoas já dormem menos tempo do que seria preciso - entre 7 e 8 horas -, o que, por si só, prejudica a saúde. “Cada vez mais as pessoas acumulam atividades, o que diminui o tempo destinado para dormir. O corpo executa funções importantes e específicas durante o sono”, destaca o especialista.
Diante da redução abrupta desse tempo, explica Haggstram, o corpo começa a demonstrar sintomas como sonolência durante o dia, perda no rendimento escolar e profissional, irritação. “O agravo da situação pode levar a problemas mais graves como o desequilíbrio das funções cardiovasculares”, alerta o médico.
Dicas valiosas, conforme o especialista, são manter o quarto de dormir com pouca luminosidade e barulho, evitar televisão e computador à noite, preferir as atividades relaxantes, evitar atividades físicas extenuantes perto da hora de dormir e optar por refeições leves, livres de carnes vermelhas e excesso de gorduras.
Luiz Sérgio Dibe / Correio do Povo