A secretária adjunta da Cultura, Anna Luiza Surita Duarte, disse que ações culturais vão ser usadas para levar novas propostas ao espaço. Nos meses de agosto e setembro, estão agendadas programações para ocorrer sempre às quintas-feiras, por volta do meio-dia. “A prefeitura não tem condições, sozinha, de manter agentes de segurança na praça em tempo integral. Por isso, pensamos em buscar parcerias com entidades, com lojistas, com os bancos para fazermos ações que possam ocupar a praça de maneira positiva”, explica Anna.
Para a arquiteta do PAC Cidades Históricas, Briane Bicca, a Praça da Alfândega tem que ser vista por todos como um “quintal”. “Todo mundo tem que cuidar do seu quintal. Só que nos últimos meses temos notado um aumento da insegurança e venda de drogas nesse espaço. Não podemos fortalecer a ideia de que o Centro é perigoso”, alertou.
Briane lembra que, depois de ser revitalizada entre 2009 e 2013, a Praça da Alfândega passou a oferecer um ambiente bem iluminado e com passeios largos, o que ajudou a estreitar os laços com os portoalegrenses e turistas, o que não pode ser perdido para o crime. Nos últimos meses, viaturas da Guarda Municipal ajudaram a ampliar a segurança no local.
Cíntia Marchi