Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no RS (Sindiprev/RS), a adesão de servidores à greve já chega aos 85%. A categoria ainda aguarda por uma proposta formal do governo federal. Entre as reivindicações estão a reposição de perdas, calculada em 27%; a incorporação de gratificações e pautas específicas do plano de carreira; o concurso público para suprir o déficit de vagas e melhorias das condições de trabalho e atendimento à população.
De acordo com o diretor de Imprensa do sindicato, Thiago Manfroi, com o alto índice de adesão dos servidores, apenas funcionários com cargos comissionados e poucos concursados estão trabalhando. “Somente o setor de perícia está em pleno funcionamento”, disse. “O movimento é baixo. E o atendimento no setor de perícia está normal”, considerou a Sara Castilhos, de 54 anos. Ela trabalha como auxiliar de Serviços Gerais e realizou uma perícia, procurando receber uma licença do trabalho devido a diversos problemas físicos.
O diretor ainda ressaltou que não há previsão de retorno das atividades, principalmente enquanto não ocorrer alterações no quadro de negociação com o governo. “Todas as unidades estão afetadas”, relatou. Na agência da Previdência Social da Travessa Mário Cinco de Paus, no Centro de Porto Alegre - uma das maiores da capital gaúcha -, apenas 10% dos servidores estavam em serviço, conforme Manfroi. “Há cerca de 50 funcionários nesta agência, mas apenas cinco estão em serviço”, revelou.
Marco Aurélio Ruas