Conforme os médicos que fazem o acompanhamento clínico de Pisatto, Marciane Rover e Roberto Santanna, o paciente foi um dos poucos a ter a chance de fazer transplante cardíaco este ano, porque as doações caíram e o coração é um órgão sensível. “Em um ano fizemos cinco transplantes e a instituição tem capacidade de muito mais”, observou a cardiologista. “É preciso aumentar a conscientização”, emendou Santanna.
Pisatto está grato ao doador e queria que outras pessoas tivessem a oportunidade que ele teve. “Peço que as pessoas doem e ajudem. Eu fui um privilegiado”, declarou.
Os 200 transplantes ocorreram nos últimos 30 anos no instituto. A cirurgia de Pisatto foi feita em quatro horas, liderada por Ivo Nesralla, Paulo Prates e Paulo Lunardi Prates. A equipe de transplantes cardíacos do IC conta com 13 médicos especializados. Até agora foram 153 procedimentos em homens e 47 em mulheres. A média dos pacientes é de 41 anos.
Correio do Povo