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Especial

Intervenção da Prefeitura na gestão da Santa Casa de Rio Grande vai durar um ano

Administradores foram afastados da entidade

A intervenção da Prefeitura de Rio Grande na Santa Casa da cidade deve durar pelo menos um ano. Segundo o prefeito Alexandre Lindenmeyer (PT), a direção da entidade foi afastada para que os serviços médicos sejam retomados de forma adequada. O chefe do Executivo municipal afirmou que os novos diretores estão em tratativas com o corpo clínico, para ajustes no atendimento, e com os fornecedores, para que possa ser feito o pagamento de serviços em atraso.

“Passamos a fazer a gestão do hospital no sentido de preservar o contrato firmado com o governo do Estado, mantendo todas as referências de alta e média complexidade que a Santa Casa de Rio Grande já possuía e que tinha possibilidade de ruptura por conta do não atendimento nos termos pactuados no contrato por parte da gestão anterior. Estabelecemos o diálogo com os prestadores de serviço que estavam em atraso desde outubro para que possamos estabelecer um cronograma de pagamento – e consequentemente garantir a prestação de serviço. Esse é o quadro que está se efetivando aqui”, expôs Lindenmeyer.

O prefeito apontou que não há uma acusação de que possa ter ocorrido algum desvio financeiro na entidade. No entanto, é necessário que se saiba de forma detalhada, através de uma auditoria, o diagnóstico financeiro do hospital. Alexandre Lindenmeyer afirmou que, nos últimos dois meses, diversas alas hospitalares apresentaram problemas para manter o mesmo ritmo de atendimento. A intervenção da Prefeitura, segundo Lindenmeyer, também é para que o hospital, que atende comcerca de 400 leitos, não perca a referência de média e alta complexidade.

“Um hospital com 400 leitos sem reconhecimento de referência de alta e média (complexidade) não se sustenta. Consequentemente ele fica fadado, logo, ao fechamento. A nossa decisão, então, é para preservar o contrato firmado com o Estado, garantindo o atendimento para 22 municípios, apesar de, no ano passado, o balanço apresentar um déficit de R$ 22 milhões”, afirmou.

Com relação aos repasses do governo do Estado à entidade, a administração anterior sustenta que o Palácio Piratini não enviou aproximadamente R$ 7 milhões. No entanto, o governo estadual só reconhece a falta de R$ 3 milhões. A previsão para 2015 é de que o hospital receba do Estado cerca de R$ 72 milhões. Até o momento, já foram repassados cerca de R$ 11 milhões. O hospital é referência para a Metade Sul.

Vitória Famer / Rádio Guaíba