Na opinião do sociólogo Cândido Grzybowski, que fez parte do grupo de fundadores do fórum e hoje tem assento no seu conselho mundial, o predomínio de pessoas jovens está ligado à temática e à forma de organização do evento.
"Os jovens se identificam com a proposta de questionar e propor alternativas às estruturas que estão aí", diz. "Por outro lado, os eventos de organizam de forma horizontal: qualquer jovem pode se inscrever e participar, mesmo sem pertencer a nenhuma organização."
A predominância de jovens também sinaliza a presença de organizações que estão emergindo no cenário de militância contra o modelo neoliberal. Em Belém, dois movimentos internacionais voltados para a juventude pressionaram e conseguiram obter assento no conselho mundial. Neste ano os eventos são descentralizados.
Estão previstas 27 ações, entre elas o fórum que começou hoje em Porto Alegre e o Salvador, que inicia na sexta-feira. Até o final do mês também devem acontecer reuniões na Espanha, na República Tcheca e em Benin.
AE