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Juíza permite permanência de ocupantes da sede do Demhab durante do fim de semana

Prefeitura pediu reintegração de posse do prédio e Justiça marcou audiência de conciliação

Prefeitura pediu reintegração de posse do prédio e Justiça marcou audiência de conciliação | Foto: Alina Souza
Após um pedido de reintegração de posse do prédio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), ocupado desde a manhã desta sexta-feira em Porto Alegre, a juíza Karla Aveline de Oliveira determinou a realização de uma audiência de conciliação, na próxima segunda-feira. Com isso, o grupo vai poder permanecer na sede do órgão, localizada na avenida Princesa Isabel, durante o fim de semana.

A titular da 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre ainda convocou a Fundação de Ação Social e Cidadania (Fasc) a participar da mediação. ”Das diversas matérias e reportagens juntadas com a inicial, verifica-se que os movimentos populares que ocupam a sede da parte autora possuem extensa lista de reivindicações. Ainda, a própria autarquia reconhece, a legalidade ou pertinência do movimento. Assim, considero absolutamente profícua e pertinente a designação de audiência, oportunidade em que todos os envolvidos, com a mediação do Ministério Público e Defensoria Pública, poderão expor suas razões e pedidos”, destacou a magistrada.

A manifestação envolve integrantes do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e Movimento Nacional da População de Rua (MNPR). Conforme a representante do MTST, Cláudia Ávila, uma das cobranças é a permanência de famílias na Vila Dique, na zona Norte, onde uma obra dificulta o acesso dos moradores. Já na Ocupação Progresso, cerca de 200 famílias seguem esperando que a Prefeitura conclua um estudo sobre a possível contaminação do solo.

O MLB pressiona os governos municipal e estadual a destinarem o prédio da Ocupação Lanceiros Negros, no Centro da cidade, à moradia social. Já os ativistas do MNPR exigem a regularização dos repasses do aluguel social, além de cobrar a destinação de unidades do Minha Casa, Minha Vida para a população de rua.

Samantha Klein / Rádio Guaíba