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Justiça proíbe dono da Havan de influenciar voto de funcionários

Proprietário terá que divulgar um vídeo falando da liberdade dos servidores de escolherem seus candidatos

O Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina conseguiu uma liminar da Justiça, nesta quarta-feira, que proíbe o dono da Havan a intimidar os funcionários e influenciar o voto dos servidores para presidente da República no próximo domingo. A Justiça estipulou uma multa em R$ 500 mil caso a empresa não cumpra a decisão.

O MPT disse que, entre 1 e 2 de outubro, recebeu 47 denúncias da Procuradoria do Trabalhando, relatando que o proprietário da Havan estaria coagindo os trabalhadores a votarem no candidato de sua preferência, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), sob pena de serem demitidos.

Segundo os relatos, o proprietário da empresa, após fazer com que os funcionários cantassem o hino nacional, defendeu Bolsonaro por quase meia hora. Caso os servidores não cumprissem a ordem no dia da eleição, o gerente ameaçou o fechamento de lojas.

A Justiça ordenou que a empresa se abstenha, imediatamente, de adotar condutas de assédio moral, discriminação e violação da intimidade ou abuso de poder para tentar coagir os funcionários a votarem em determinado candidato. Além disso, proibiu a Havan de pressionar os trabalhadores para realizar qualquer manifestação política em favor ou desfavor de qualquer candidato ou partido político.

O empresário também está proibido de realizar pesquisas de intenção de voto entre os funcionários. Além disso, a decisão exige divulgação, até sexta-feira, em todas as lojas e unidades administrativas da empresa no País, "afixando-se cópia da integralidade da decisão judicial no quadro de aviso de todos as unidades lojistas e administrativas". Uma multa será aplicada a cada estabelecimento que não divulgar a decisão.

A Justiça também determinou que o proprietário publique, no Facebook e no Twitter, um vídeo falando sobre a liberdade dos funcionários de escolherem seus candidatos e também sobre a decisão da liminar. A medida é porque o dono da Havan havia divulgado um vídeo nas redes sociais, no qual afirmou que repensaria o plano estratégio de expansão da rede caso um candidato da esquerda vencesse as eleições.

De acordo com a assessoria de imprensa, até o meio-dia, o dono do Havan não tinha sido notificado. A empresa só vai se manifestar após ser informada da decisão.

Correio do Povo