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Lojistas de Porto Alegre querem ampliar em uma hora o funcionamento do comércio

Em reunião com o prefeito, comerciantes pedirão a liberação de outras atividades, como cinemas e eventos

CDL tenta ampliar os horários do varejo de rua até as 18h e o shoppings até 21h | Foto: Guilherme Almeida

Os lojistas de Porto Alegre pretendem ampliar em uma hora o funcionamento do comércio de rua e dos shoppings. Hoje, as lojas e os centros comerciais funcionam, de segunda a sábado, das 9h às 17h, e os shoppings, das 12h às 20h. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Irio Piva, disse que a ideia é que o varejo de rua possa atender o público até as 18h e o shoppings até 21h. Além disso, os varejistas pretendem solicitar na reunião que terão com o prefeito Nelson Marchezan Júnior que outras atividades, como cinema ou eventos, possam ser liberadas.

"Quem vai, por exemplo, ao cinema, de repente aproveita para realizar compras em uma loja. Essa movimentação é boa para todo o setor", ressaltou. Conforme Piva, a proposta é que fossem realizadas pequenas apresentações artísticas adotando todos os protocolos de segurança determinadas pelas autoridades. Já o movimento segue se intensificando no Centro de Porto Alegre.

Nesta sexta-feira, muitas pessoas transitavam pela avenida Senador Salgado Filho e ruas Voluntários da Pátria, Doutor Flores, Otávio Rocha e dos Andradas conferindo as ofertas e promoções. Segundo Piva, as vendas, com a abertura do comércio de segunda a sábado, estão apresentando um pequeno crescimento.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL/RS) considera importante a ampliação dos horários de funcionamento das lojas de rua e dos shopping centers, o que segundo a entidade, representará um novo fôlego para os lojistas da Capital. A FCDL/RS espera que as vendas e a retomada do emprego no varejo gaúcho apresentem indicativos mais positivos neste mês.

O economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, explicou que o distanciamento social afetou os resultados das grandes varejistas em uma proporção colossal. “Creio que o segundo trimestre tenha sido o fundo do poço, de modo que, já a partir do terceiro, deverá haver uma recuperação dos indicadores financeiros”, destaca.

O economista ressaltou, ainda, que a flexibilização das quarentenas, a estabilização do mercado de trabalho e os auxílios emergenciais do governo federal sustentarão esta retomada. Segundo a CDL POA, as vendas online foram responsáveis por reverter a queda observada na comercialização das lojas físicas, uma vez que os produtos desse setor possuem maior penetração no varejo online em datas como a Black Friday, por exemplo, e com plataformas digitais bem mais desenvolvidas.

Cláudio Isaías