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Verão

Especial

Mães que estão internadas recebem visita especial em Porto Alegre

Pacientes do Hospital da Restinga foram homenageadas pelo dia das Mães, celebrado no domingo

Pacientes receberam a visita da cachorra Bia nesta sexta-feira | Foto: Guilherme Testa

Bia, uma cachorra da raça ovelheiro gaúcho com quatro anos de idade, fez a alegria das pacientes da unidade de internação do Hospital Restinga e Extremo-Sul, na zona Sul de Porto Alegre. A ação denominada de Petterapia contou com a participação de 63 pacientes mães que receberam uma homenagem pelo seu dia que será comemorado no domingo. Além da visita do animal, os funcionários cantaram nos quartos duas músicas: Velha Infância dos Tribalistas (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes) e Como é Grande o Meu Amor por Você, de Roberto Carlos. Eles distribuíram ainda uma lembrança e um cartão em homenagem ao Dia das Mães.

A cachorra Bia, que pertence ao Canil Morada de São Chico, de Porto Alegre, foi conduzida foi proprietária Ana Luiza Schames. No quarto 105, a bancária aposentada Nádia Dall Agnol, de Guaíba, se emocionou com a visita da cachorra. "É uma alegria receber essa homenagem dos funcionários e estar com a Bia", disse a paciente que, nesta sexta-feira, recebeu alta após ficar um mês internada. Ele afirmou que sentiu saudades dos seus 13 cachorros e 17 gatos que possui em sua casa em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A colega de quarto Rosemari Ferreira ressaltou que a presença de Bia fez com que ela lembrasse dos seus dois cachorros: Mel e Dambo. A iniciativa emocionou toda a equipe multidisciplinar do hospital formada por médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e funcionários administrativos. Nos corredores da unidade de internação, muitos servidores acabaram chorando com a homenagem aos pacientes.

A enfermeira Karina Arruda, coordenadora das unidades de internação do hospital, disse que o projeto piloto teve o objetivo de melhorar o vínculo e a assistência dos pacientes. Já a seleção das músicas foi escolhida pelos funcionários do hospital. "A ação com a participação da cachorra Bia foi o ponta pé inicial desse trabalho que queremos implantar no hospital", destacou. Segundo a psicóloga Ana Paula Arruda, a presença da cachorra, que permaneceu uma hora na unidade de internação, ajuda a fortalecer o vínculo entre o paciente e a equipe médica. "Usamos o animal como um mediador porque a presença dele melhora a afetividade e maneira de se expressar do paciente. Tudo isso auxilia no tratamento", explicou. Conforme a enfermeira Eva Josiane Fontana, a instituição de saúde pretende realizar a terapia assistida por animais com dias e horários fixos.

O Hospital Restinga e Extremo-Sul que, em julho, completará cinco anos de atividades, tem atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em agosto do ano passado, a Associação Hospitalar Vila Nova (AHVN) passou a fazer a gestão da instituição de saúde e, a partir de então ampliou o número de consultas em 15% e na emergência em 45%. Somente em abril deste ano, foram realizados 9.903 atendimentos de emergência.

Claudio Isaias