Os profissionais da saúde pedem reposição de 9,91%, que seriam referentes à inflação do período de doze meses. Já as Santas Casas teriam oferecido 5%, conforme o Simers. Paulo Argollo Mendes, presidente do Sindicato Médico, afirma que a mobilização dos funcionários que atuam nos hospitais não é apenas pelo salário, mas também exigindo melhores condições de trabalho, mais material para as funções e respeito aos funcionários.
“As reivindicações são várias, como condições de trabalho, já que há falta de material, uma série de contas. Mas, no centro de tudo isso está o respeito aos funcionários. E aí se incluiu a reposição, pelo menos, e nem estamos falando em reposição de perdas passadas, mas a reposição da inflação desse ano. Os hospitais filantrópicos, que já se apropriam do imposto que deviam pagar ao governo, porque são de filantropia muito discutível, paguem pelo menos a reposição da inflação”, afirmou Argollo.
Enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, técnicos em enfermagem, trabalhadores da higienização e médicos, além de outros funcionários, participam da mobilização que deve durar até as 14h.
Vitória Famer / Rádio Guaíba