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Especial

Mais de 40 países vacinam crianças sem efeitos adversos, diz diretor de Vigilância em Saúde

Fernando Ritter aponta que a vacinação infantil contra a Covid-19 tem tido resultados extremamente positivos em diversos lugares

| Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

O diretor da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, alerta para a importância da vacinação das crianças e relata os exemplos bem-sucedidos da campanha em países como EUA, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, entre outros. "São mais de 40 países no mundo que estão aplicando a vacina nas crianças sem ter nenhum efeito adverso grave. Estou falando de mais de 10 milhões de crianças e os resultados são extremamente positivos", ressalta.

A Capital recebeu 6.480 doses D1 da vacina pediátrica contra a Covid-19 para aplicar a partir desta quarta-feira em crianças com 10 e 11 anos com comorbidades e com deficiência permanente, além de crianças indígenas e quilombolas de 5 a 11 ano. "A vacinação de crianças é fundamental para a gente poder imunizar o maior número de pessoas e deixar cada vez mais fraco esse vírus e a capacidade dele causar um problema mais grave", recomenda.

Observação

Ao destacar que a vacinação das crianças ocorre exatamente um ano após o começo da campanha no país, com idosos acima de 90 anos, diz que o objetivo é vacinar o maior número de pessoas e observar o comportamento dos pais em relação à vacinação. "A vacinação para criança é um pouco diferente, porque já por natureza as crianças têm medo da agulha, é mais demorado. Então o ritmo de vacinação vai ser um pouco mais lento", observa. "Quero reforçar aos pais que fiquem tranquilos, a gente acredita muito na vacina", completa.

Ritter critica o tempo perdido com as discussões em torno da consulta pública promovida pelo governo federal. Ele argumenta que a vacina pediátrica já havia sido aprovada em dezembro, o que permitiria a largada da campanha no início de janeiro. "A gente poderia estar vacinando crianças de 8 a 9 anos. E dia 21 de fevereiro, quando começam as atividades escolares, a gente talvez não tenha todo público vacinado. A gente vai correr contra o tempo e principalmente esperar doses", afirma.

Tecnologia

O especialista explica que a tecnologia da vacina, que é o RNA mensageiro (mRNA), é utilizada em algumas das 40 vacinas do calendário das crianças. "Não precisa ter receio com relação a isso. Pode tomar vacina sem problema nenhum", frisa. Apesar da alta taxa de contaminação por Covid-19 no Estado, ele ressalta o número baixo de pessoas internadas. "Isso é só por causa da vacina", frisa. Em Porto Alegre, conforme a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), 120 mil crianças de 5 a 11 anos podem tomar a vacina.

Conforme nota técnica da DVS, crianças que completarem 12 anos de idade entre a primeira e a segunda dose devem completar o esquema com a vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech (Comirnaty). A vacina contra covid-19 não deve ser administrada concomitantemente às vacinas do calendário infantil. Por precaução, é recomendado um intervalo de 15 dias.

Felipe Samuel