person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Mal do Século 21, depressão se trata com muita informação e nenhum preconceito

Distúrbio mental tende a ser visto como "preguiça" ou "tristeza que passa", mas é um quadro clínico e físico, uma doença muitas vezes extremamente dolorosa

Epidemia: mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão | Foto: Alina Souza / CP Memória

A depressão é uma doença silenciosa, ardilosa, quase invisível. Muitos especialistas consideram que estamos em plena pandemia daquilo que já é chamado de o Mal do Século 21. Há muitos números, relatos e pesquisas médicas que nos fazem levar esse alerta a sério.

A importante reportagem do R7 obriga a ir mais longe e, com extrema preocupação, aceitar o que para muitos pode parecer exagero ou injustificável: a depressão infantil avança. Sim, crianças, cada vez com maior frequência, desenvolvem esse quadro clínico grave e, potencialmente doloroso.

Em setembro de 2021, segundo estudo da US (Universidade de São Paulo), apenas no Brasil, 36% dos jovens apresentaram sintomas de depressão e ansiedade. Obviamente, o isolamento social e a suspensão de aulas presenciais agravaram esse cenário.

Mas, mesmo antes da Covid-19, a depressão já era o terceiro maior motivo para afastamento do trabalho e licença médica remunerada. Esse fenômeno é mundial. Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, em todos os lugares, sofrem dessa doença mental.

E aí chegamos ao principal desafio para o enfrentamento de epidemia: tirar do debate o preconceito (muitas vezes mortal) que cerca os distúrbios psiquiátricos e psicológicos. Para quem desconhece os efeitos devastadores do quadro depressivo, é muito difícil aceitar que não seja “preguiça”, “falta de louça pra lavar” ou “tristeza que passa” o que na verdade é um distúrbio químico, físico, mental, reconhecido cientificamente há menos de cem anos – e cujas pesquisas, felizmente, avançam de forma acelerada.

Essa consciência só se conquista com muita informação e, sobretudo, respeito e afeto com as pessoas próximas que apresentam sinais preocupantes. Não se deve menosprezar a depressão. E é bom saber que existem remédios e profissionais preparados para dar amparo e tratamento àqueles que amamos. Inclusive às nossas crianças.

R7