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Manifestantes marcham pela maconha em Porto Alegre

Ato teve apresentação de uma peça de teatro e debates sobre descriminalização da drogas

Manifestantes marcham pela maconha em Porto Alegre | Foto: Fabiano do Amaral
Manifestantes se reuniram no Parque Farroupilha, conhecido como Parque da Redenção, em Porto Alegre, para participar da Marcha da Maconha, neste sábado. Essa é a primeira grande ação para pedir a legalização da droga após a liberação de eventos desse tipo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O integrante do movimento Coletivo Princípio Ativo Marcelo Ferreira disse que a atividade não tem o objetivo de fazer apologia ao uso da erva e, sim, chamar a atenção para uma discussão sobre o assunto.

Antes da marcha, o grupo Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela fez uma peça em frente ao Monumento ao Expedicionário. Com símbolos e fantasias, os atores fizeram uma crítica às transformações nas grandes cidades em função da Copa do Mundo de 2014. No mesmo local, ocorreu uma oficina de cartazes, onde foram confeccionadas faixas para chamar a atenção sobre o tema das drogas no Brasil.

“O debate é uma questão urgente no país. É preciso mostrar as várias formas de uso e de usuários”, comentou Ferreira, que defende o plantio caseiro de maconha. Pare ele, essa seria a melhor forma de se evitar o tráfico. O integrante do movimento avalia que a violência poderia ser diminuída com a legalização.

Essa é a mesma opinião do educador físico Igor Silva, 27 anos, que participou do ato. Ele trabalha na área da saúde em Porto Alegre e diz que a proibição do uso de maconha é uma hipocrisia. “Está comprovado o uso medicinal e nunca se ouviu falar de alguém que tenha morrido por consumir maconha”, afirmou.


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Karina Reif / Correio do Povo