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Marchezan afirma que decretar lockdown não é possível sem consenso em Porto Alegre

Medida foi considerada pelo prefeito na última semana para diminuir contágio do novo coronavírus

Marchezan conversou com gestores de hospitais para tratar sobre a situação da pandemia do novo coronavírus | Foto: Fabiano do Amaral

O prefeito Nelson Marchezan Júnior esteve reunido por videoconferência, mais uma vez, na tarde desta quarta-feira, com gestores de hospitais de Porto Alegre para tratar sobre a situação da pandemia do novo coronavírus na cidade e principalmente sobre o aumento constante e consistente na demanda por leitos de UTI. 

No encontro, Marchezan pediu o apoio das instituições hospitalares no diálogo com a sociedade para que haja uma restrição maior na circulação das pessoas. Na discussão, também foi tratada a possibilidade de determinação de um lockdown (bloqueio total) em Porto Alegre. 

Apesar de a medida já ter sido levantada por Marchezan e considerada como a última alternativa, ainda não há unanimidade sobre o tema. Na reunião, a gestão do Hospital de Clínicas, por exemplo, se mostrou favorável ao bloqueio total. 

Entretanto, alguns representantes que se mostraram contrários à medida. “Não estamos buscando culpados, mas não encontramos outras ferramentas reais que não seja restringir a circulação de pessoas para reduzir a contaminação. Os decretos não estão tendo a mesma eficácia que tiveram em março”, afirmou o prefeito, que ressaltou ainda que sem o consenso da cidade não será possível decretar o lockdown.

Previsões da Prefeitura

A diretora-presidente do Hospital de Clínicas, Nadine Clausell reiterou, após a reunião, que é preciso frisar que o aumento de leitos é finito e que as previsões da Prefeitura sobre o crescimento da demanda tem se mostrado corretas, ou seja, até o final de julho devemos estourar a terceira fase do Plano de Contingência da Secretaria Municipal de Saúde, que prevê 383 leitos de UTI adulto exclusivos para pacientes com a Covid-19. 

“Não foi uma reunião que tenha concluído nada muito inovador, seguimos na mesma batida, cada dia com sua agonia”, definiu. O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informou que não vai se manifestar sobre a reunião. Os hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa também foram procurados, mas não encaminharam posicionamento a respeito do tema.

Jessica Hübler