Desde de setembro, esse é o sexto pedido de liberdade negado pela Justiça e o segundo pelo STF. O último havia sido rejeitado em 17 de dezembro pela 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça gaúcho. Além disso, a Corte manteve a prisão preventiva do réu.
Antes do recesso, o TJ também determinou o bloqueio dos bens da esposa e da filha de Maurício Dal Agnol para ampliar os recursos a fim de quitar as dividas com os clientes lesados pelo advogado. A Justiça de Passo Fundo já havia bloqueado os bens e valores de oito empresas das quais o advogado é sócio, no que se refere ao percentual que ele detém em cada uma delas.
Maurício Dal Agnol é acusado de ter firmado inúmeros acordos com empresas telefônicas e não ter repassado os valores integrais aos clientes. De uma vez só, a Brasil Telecom assinou um acordo com o advogado em nome de 5.557 vítimas. Nesse caso, ele recebeu um valor de R$ 50 milhões. O esquema foi descoberto pela Polícia Federal, através da Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014.
Lucas Rivas/Rádio Guaíba