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Mecânicos também podem ser indiciados por mortes de meninas na BR 386

Crianças moravam em aldeia que fica próxima à rodovia, em Estrela

Acidente em Estrela deixou quatro indígenas mortas | Foto: Cristiano Soares / Rádio Guaíba
A Polícia Civil vai ouvir na próxima semana os depoimentos dos mecânicos que trabalharam na manutenção do caminhão envolvido no acidente com quatro mortes de crianças, em outubro. Conforme o delegado José Romaci Reis, se comprovar a versão do caminhoneiro de que o veículo passou por uma manutenção pouco antes do acidente e o trabalho foi mal acabado. Os profissionais também podem ser responsabilizados pelas mortes. A tragédia ocorreu na BR 386, em Estrela.

A adolescente Anelise Soares Lemes, de 13 anos, morreu, na tarde de sexta-feira passada, 11 dias após acidente. Duas irmãs e uma prima dela, de uma comunidade indígena às margens da estrada, perderam a vida no dia em que um rodado do veículo de carga se soltou e atingiu o grupo. As vítimas são Chaiane Soares Lemes, de 15 anos; Taís Soares Lemes, 9, e Franciele dos Santos Soares, 14. As meninas caminhavam diariamente  até a rodovia para esperar o transporte escolar. Após o caso, as vans passaram a entrar na aldeia.

O motorista do caminhão alegou à Polícia Civil que não prestou socorro às garotas porque não viu que o rodado do veículo havia se soltado. Ele responde ao caso em liberdade. Vai responder pelas quatro mortes e por ter abandonado o local do acidente. 

Samuel Vettori / Rádio Guaíba