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Medidas mais restritivas ao comércio reduzem circulação pessoas no Centro de Porto Alegre

Decreto municipal que ampliou as restrições aos estabelecimentos entrou em vigor nesta quarta-feira

Decreto municipal permite que lojas coloquem totens na calçada para o pagamento de carnês | Foto: Guilherme Almeida

Com os estabelecimentos comerciais fechados, diminuiu a circulação de pessoas no Centro de Porto Alegre. Na manhã desta quarta-feira, primeiro dia da entrada em vigor do novo decreto municipal que ampliou as restrições às atividades econômicas na cidade, as grandes lojas amanheceram fechadas.

Estabelecimentos comerciais como a C&A, Renner, Gaston, Paquetá, Casas Maria, Marisa, Riachuelo, Pernambucanas, Americanas, Magazine Luiza, Ponto Frio e lojas Colombo não abriram suas portas. Na Renner, Colombo, Magazine Luiza e Riachuelo, foram colocados guichês para que os clientes pudessem realizar o pagamento da fatura, conforme foi autorizado pela prefeitura da Capital.

Diversos pequenos estabelecimentos ao longo das ruas dos Andradas, Marechal Floriano Peixoto, Doutor Flores, Otávio Rocha e Vigário José Inácio colocaram cartazes informando que o atendimento estava sendo realizado por telefone. A rua Voluntários da Pátria também apresentou uma diminuição na circulação de pedestres.

Na Renner, da rua dos Andradas, e na da Otávio Rocha, foram colocados cartazes para informar os clientes sobre o fechamento das lojas. O comunicado alerta que as lojas estarão fechadas, temporariamente, seguindo orientação da prefeitura. Não foi permitido a entrada do público nas lojas.

Na Magazine Luiza e na Colombo, na rua Doutor Flores, os funcionários informavam os clientes sobre as novas restrições. O acesso de clientes aos dois estabelecimentos comerciais somente era permitido para o pagamento de faturas do cartão e contas de água, luz, IPTU, internet e telefone, no caso das lojas Colombo.

Durante a manhã de hoje, a fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico retirou ambulantes que chegaram cedo na rua dos Andradas para comercializar seus produtos. A prefeitura de Porto Alegre decidiu ampliar as restrições à circulação de pessoas e às atividades econômicas. A medida foi tomada em função do aumento de internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) da Capital.

Para o setor de alimentação, a partir desta quinta-feira, começam a valer as medidas mais restritivas e para indústria e construção civil, a partir de sexta-feira, dia 26 de junho. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento informou que tanto as lojas do comércio de rua quanto as dos shopping centers estão sendo fiscalizadas para verificar se estão cumprindo o decreto publicado pela prefeitura.

O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, disse que haverá o fechamento de muitas lojas e que estão previstas mais demissões no setor. Segundo ele, a saúde é prioridade, no entanto, é preciso que se busque soluções conjuntas para a saúde e para a economia.

"Enfrentamos 60 dias de comércio fechado. Agora, houve um retorno de 20 dias em que as vendas foram de apenas 50%. Muitos lojistas não vão conseguir segurar essa nova parada", lamentou. O presidente da CDL POA, Irio Piva, afirmou que muitas lojas vão fechar por conta da pandemia e que os lojistas não terão como segurar seus funcionários.

"Os empresários realizaram uma série de investimentos na retomada das atividades com protocolos de segurança e a reposição de estoques e agora o comércio fecha novamente. Vai ter gente que não vai aguentar e vai fechar", acrescentou. Piva acredita que muitos lojistas vão demorar para se recuperar dessa crise causada pelo coronavírus.

Cláudio Isaías