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Verão

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Melo discorda de decisão estadual, mas afirma que respeitará bandeira preta em Porto Alegre

Governo do RS suspendeu cogestão por uma semana e dará classificação mais grave para todo o Estado a partir de sábado

Prefeito garante que a Capital seguirá trabalhando para abrir mais leitos | Foto: Ricardo Giusti

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, comunicou, nesta quinta-feira, que respeitará a suspensão do modelo de cogestão e acatará as restrições de bandeira preta determinadas pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite a partir de sábado. A medida vai vigorar até o dia 7 de março, podendo ser prorrogada.

"Eu respeito à decisão do governador, mas não concordo. Nós vamos seguir trabalhando para abrir leitos e salvar vidas. Mas, não podemos descuidar da falta de renda e emprego, que está sufocando Porto Alegre", afirmou Melo. Nesta quinta-feira, a Capital registra taxa de ocupação de 96,16%, com 408 infectados e 59 suspeitos em tratamento em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Além destes, 113 casos da doença aguardam vagas. 

"Para preservar a atividade econômica, que dá dignidade e coloca comida na mesa de milhares de pessoas. A cidade sofreu demais com o abre e fecha durante todo o ano que passou. Por isso, eu discordo do governador, que fechou a cidade. Mas vamos juntos, trabalhar para que a cidade volte à normalidade o mais rápido possível", acrescentou o prefeito. 

O fim provisório da cogestão - modelo em que as prefeituras podem estabelecer em conjunto as ações de enfrentamnto ao coronavírus - foi anunciado pelo governador Leite na tarde desta quinta-feira. O chefe do Executivo estadual também antecipou que todo o Estado ficará em bandeira preta a partir de sábado, diante do baixo número de leitos livres na rede hospitalar. A previsão do governador é que uma semana da medida em vigor já seja o suficiente para frear o alto índice de transmissão do vírus. Também fica mantido a todo o Estado a restrição noturna das 20h às 5h aos serviços considerados não-essenciais. 

Mais cedo, o prefeito de Porto Alegre anunciou uma série de medidas para ampliar o atendimento da rede hospitalar e diminuir a taxa de contágio na Capital como abertura de novos leitos, restrição de passageiros em pé no transporte público, adoção de trabalho remoto para órgãos e entidades municipais, com exceção dos serviços essenciais que necessitem ser executados de forma presencial, e o fechamento de espaços culturais. 

 

Correio do Povo