Como parte das comemorações dos 250 anos de Porto Alegre, a Associação do Comércio do Mercado Público ofereceu nesta sexta-feira 600 refeições gratuitas na área central onde está localizada a imagem do Bará. Uma longa fila se formou no Largo Glênio Peres a partir das 11h, onde dezenas de pessoas aguardavam a paella campeira preparada pelo chefe de cozinha Renê Barbajão.
A dona de casa Maria Ivone Gonçalves da Rosa, 72, era uma das primeiras da fila. Com uma bengala para apoiar-se, ela esperava ansiosa pela refeição na companhia de uma amiga. "Cheguei às 11h. O cheiro está maravilhoso", afirma. Mesmo com dificuldade para locomover-se, ela não se importava em aguardar em pé pelo almoço. "Vale a pena enfrentar a fila para provar essa paella. Quero provar com muito prazer", destaca.
A assistente administrativa Marli Barbosa, 60, também se deslocou cedo para o local para experimentar pela primeira vez a iguaria. "Nunca comi paella", explica. Conforme o gestor do Mercado Público, Ronaldo Pinto Gomes a ação é uma iniciativa dos mercadeiros. Cada um doou alimentos ou dinheiro para produzir o prato. Foram oferecidos 230 quilos de comida gratuitamente à população. Podemos homenagear aqueles que frequentam o mercado e que circulam pelo Largo Glênio Peres", destaca.
Gomes afirma que a receita da comida típica gaúcha começou a ser produzida a partir da 7h. "Leva linguiça calabresa grossa, linguiça mignon, carne suína, carne bovina, carne de frango e bacon. Temos a finalização com cenoura e ervilha", destaca, acrescentando que a ação faz parte da programação elaborada pela prefeitura para a comemoração do aniversário da cidade.
A presidente da Associação do Comércio do Mercado Público, Adriana Kauer, afirma que o Mercado Público é um 'conhecido e querido' centro de abastecimento de Porto Alegre. "A maneira que a gente tinha de homenagear Porto Alegre nesses 250 anos é servindo as pessoas que tanto vêm aqui frequentar o mercado. E desta forma a gente teve a ideia de fazer uma paella gigante, super caprichada, para devolver um pouquinho para a cidade aquilo que eles tanto nos lembram", observa.
Felipe Samuel