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Especial

Mesmo com picos de superlotação, UPAs têm diminuição de pacientes em Porto Alegre

Secretaria Municipal da Saúde aponta que a redução das doenças respiratórias acabou por contribuir na baixa das internações

Secretaria Municipal de Saúde acredita que a redução das doenças respiratórias acabou por contribuir na baixa das internações nos Pronto Atendimentos | Foto: Guilherme Almeida

Após apresentar picos de superlotação, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Porto Alegre estão começando a apresentar uma considerável diminuição no número de pacientes. Mesmo que as unidades da Bom Jesus, Lomba do Pinheiro, Bom Jesus, Cruzeiro do Sul e UPA Moacyr Scliar ainda apresentem mais de 100% de lotação, a demanda de pacientes não é mais tão alta nos últimos dias.

Até a movimentação, que nos meses de fevereiro e março era intensa na frente das instituições de saúde apresentou uma redução. Segundo o secretário municipal da Saúde (SMS), Mauro Sparta, a redução das doenças respiratórias acabou por contribuir na baixa das internações nos Pronto Atendimentos. Ele acredita que as pessoas estão se cuidando mais e respeitando os protocolos sanitários, o que acaba por refletir na ocupação das unidades.

O coordenador Municipal de Urgências da SMS, Diego Fraga, disse que medidas de distanciamento social, uso de máscara e higienização de mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de não fazer aglomerações, são extremamente importantes para evitar a disseminação da Covid-19. A secretaria alerta que atendimentos de emergência são para casos de falta de ar aguda e cansaço em excesso, diferentes do habitual, acompanhados de febre permanente. Nessas situações, são indicados os prontos atendimentos Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul e a UPA Moacyr Scliar.

As unidades que estavam nos últimos três meses (janeiro, fevereiro e março) com o atendimento somente de casos graves, agora estão com os atendimentos normalizados e também de outras especialidades. Na manhã desta segunda-feira, nas unidades da Cruzeiro do Sul e da Bom Jesus, os servidores da saúde informavam o público sobre a situação dos prontos atendimentos. Como em dias anteriores, o setor de traumatologia do Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul (PACS) segue sendo um dos locais mais procurados pela população.

O PACS que possui 12 leitos tinha 34 pessoas em observação/internados, 13 pacientes aguardavam internação e não havia pessoas para serem encaminhadas a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A lotação na unidade atingiu nesta segunda-feira 283,33%.

No auge da superlotação do PACS, no mês de março, 40 pessoas estavam em observação/internados e 47 em atendimento pelos profissionais de saúde. Na época, a lotação no Pronto Atendimento (PA) da Cruzeiro do Sul chegou a 333,33%.

O PA da Bom Jesus também pela primeira vez não tinha nesta segunda-feira nenhum paciente aguardando vaga para internar na UTI. Os sete leitos da unidade estavam com 18 pessoas em observação/internados e 18 em atendimento. Um total de 12 pessoas aguardavam na manhã de terça-feira por uma internação. A lotação na UPA da Bom Jesus chegou a 257,14%.

No mês de março, os sete leitos adultos tinham 22 pessoas em observação/internados, 22 em atendimento e um paciente aguardava para ser transferido para uma UTI. Um total de 17 pessoas, estavam aguardando internação. A lotação na época atingiu 314,29%.

Na UPA Moacyr Scliar, na zona Norte da Capital, os números também apresentaram uma redução. A unidade tinha nesta segunda-feira 33 pacientes em observação/internados, 33 em atendimento e um tinha encaminhamento para a UTI. Um total de dez pessoas aguardavam internação e a lotação no local chegou a 194,12%.  A UPA Moacyr Scliar conta com 17 leitos adultos.

Em março, a UPA Moacyr Scliar registrou um total de 45 pacientes em observação/internados, dez aguardavam transferência para a UTI, 47 pessoas estavam em atendimento e 37 aguardavam internação. A lotação no período chegou a 264,71% na unidade.

Na Lomba do Pinheiro, o quadro na manhã de terça-feira foi bem diferente de um mês atrás. Um total de 13 pessoas estavam em observação/internados e 13 pacientes em atendimento. Uma pessoa esperava encaminhamento para a UTI e dez aguardavam pela internação. A lotação na unidade atingiu 144,44%.

Em março, a unidade da Lomba do Pinheiro tinha o quadro de 17 pacientes em observação/internados e sete pessoas em atendimento. A vaga pela UTI tinha um paciente na lista e oito pessoas esperavam pela internação. Na época, a lotação na UPA da Lomba do Pinheiro chegou a 188,89%.

Cláudio Isaías