Nem mesmo o pedido das autoridades estadual e municipal para que as pessoas evitem aglomerações fez com que os consumidores mudem o seu comportamento. Na manhã desta terça-feira, o movimento nas lojas de rua e nos centros comerciais de Porto Alegre seguia se intensificando.
Tanto na rua dos Andradas quanto na Doutor Flores, o público continua a conferir as promoções e queima de estoques feitas pelos lojistas. As grandes redes continuam a ser os locais preferidos dos consumidores. A população, pelo menos, utiliza máscaras em larga escala. Além disso, existe um respeito às marcações de distância, que varia entre um e dois metros dentro dos estabelecimentos.
O Sindilojas Porto Alegre e outras entidades do varejo lançaram o "Manifesto Atitude Responsável" para conscientizar a população. No documento, os lojistas "pedem que a população não promova nem participe de aglomerações e encontros desnecessários. A publicação alerta para o uso da máscara corretamente, da importância de lavar as mãos frequentemente e respeitar o distanciamento social".
Nas avenidas Salgado Filho e Borges de Medeiros, a circulação de pedestres ficou concentrada nos terminais de ônibus. No Mercado Público, o movimento é intenso nas bancas desde as primeiras horas da manhã. Já a rua Voluntários da Pátria, é um dos locais que chama a atenção pelas aglomerações. A movimentação é forte de pedestres principalmente entre a Praça Parobé e a rua Doutor Flores.
Os camelôs também ocupam o seu espaço e promovem aglomerações. O pedestre fica com pouco espaço pra circular nas calçadas. Eles se instalam na rua dos Andradas, no trecho compreendido entre as ruas General Câmara e Marechal Floriano Peixoto, na rua Voluntários da Pátria e também na avenida Borges de Medeiros.
Uma outra parte dos ambulantes procura as áreas da avenida Salgado Filho, na esquina das ruas Vigário José Inácio e Marechal Floriano Peixoto, e o Largo Glênio Peres, onde comercializam frutas e verduras. Na rua dos Andradas, os ambulantes começam a chegar no Centro Histórico depois das 9h e preferem se concentrar nas imediações das lojas Americanas e Marisa o que dificulta a circulação dos pedestres no Centro Histórico.
Cláudio Isaías