Leia mais sobre o desastre das enchentes na região serrana do Rio
Muitos comerciantes abriram as portas logo cedo para retirar a lama e a sujeira que ficaram acumuladas e contabilizar o prejuízo. No pátio de uma concessionária de automóveis no centro de Friburgo, diversos carros zero quilômetro permanecem sujos e com o capô aberto para que mecânicos possam avaliar os danos.
Nas ruas são usadas escavadeiras para liberar as pistas de rolamento e as calçadas. Pedestres tentam se movimentar em meio ao barro se equilibrando entre lama, entulho e enormes pedras que rolaram das encostas. Também é comum ver pessoas usando máscaras para se proteger da poeira barrenta que se forma já que não chove no município desde a tarde de domingo.
Grande parte dos postos de combustível também fecharam. Os frentistas informam que os reservatórios de álcool e de gasolina estão cheios, mas os serviços foram interrompidos porque com as inundações as bombas foram danificadas. Nos poucos que resistiram sem maiores problemas, as filas de carros são extensas.
Agência Brasil